Eis que, na noite desse sábado (10), a primeira derrota do Botafogo-PB na Série C de 2023 foi consumada.
Placar de 1 a 0 na casa do rival, o Volta Redonda, e uma rodada estagnado com 13 pontos conquistados.
Diante do resultado, são duas as reflexões possíveis de serem feitas.
Uma primeira, claro, é mais otimista.
Afinal, todo torcedor botafoguense sabia que não era plausível acreditar que o clube permaneceria invicto por toda a terceira divisão. E, se enfim perdeu, ao menos foi fora de casa, onde a vida costuma mesmo ser mais difícil.
É ter paciência, refletir de forma serena e perceber que trata-se de uma competição longa, e que as próximas partidas – duas seguidas em casa, apesar da dificuldade dos rivais – serão fundamentais para a necessária retomada de rumo.
Mas tem um outro lado, mais pessimista, nessa reflexão.
Que, aliás, nem diz respeito apenas a esse último jogo, mas também àquele em que o Belo empatou em casa com o Floresta. E, tal como no caso do Volta Redonda, eram dois clubes que vinham mal na competição, na parte de baixo da tabela. Em ambos, inclusive, o time de João Pessoa criou excelentes lances para liquidar a partida e pecou gravemente na finalização.
Opte-se pela análise mais otimista ou mais pessimista, contudo, segue tudo na mesma.
Não é bom perder, mas também não é o fim do mundo.
O que muda, talvez, é apenas o sentimento de euforia que tomou conta dos torcedores botafoguenses após aquele início arrasador de Série C.
A realidade é mais dura e sofrida. Sempre é. Todo mundo sabe disso.
Aliás, o botafoguense sabe como poucos que a realidade é sempre mais dura e sofrida.
Mas, afinal, desde quando isso foi empecilho para que o torcedor se permitisse sonhar com o inimaginável?
Que venham os próximos 11 jogos.
Um a um.
Sem pressa, sem ansiedade exagerada, sem desespero ou euforia antecipados.
Nunca ninguém achou de verdade que seria fácil.
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Fonte: Jornal da Paraíba