Enxergar bem está diretamente relacionado à qualidade de vida, independentemente da idade. Em cada fase, alguns problemas podem surgir. Por isso, é importante cuidar da saúde ocular desde a infância e, na idade adulta, reforçar a atenção com as medidas preventivas a partir dos 40 anos.
Esse assunto e outros aspectos relacionados à visão foram abordados no videocast “Sem Contraindicação” desta semana, que tem como tema “Saúde ocular na terceira idade”. O episódio teve como convidados o oftalmologista Fernando Gadelha e o geriatra Glauco Maia.
Os cuidados com a saúde ocular devem fazer parte das iniciativas básicas de prevenção desde os primeiros dias de vida, com o Teste do Reflexo Vermelho, o popular “Teste do Olhinho”. O exame é feito ainda na maternidade e detecta anomalias por meio do reflexo da luz nos olhos do bebê. Caso não seja diagnosticado nenhum problema, o primeiro exame oftalmológico só precisa ser feito quando a criança entrar em idade escolar. “Se você não tratar uma miopia, um astigmatismo ou uma hipermetropia, que aparece na infância, esse erro de refração pode gerar uma dificuldade visual permanente no indivíduo”, alerta o oftalmologista Fernando Gadelha.
Chegando à fase adulta, por volta dos 40 anos, que é quando começa o envelhecimento ocular, é preciso consultar um oftalmologista anualmente. “Através do olho, nós conseguimos identificar diversas doenças sistêmicas, principalmente as doenças cardiovasculares, que são causas importantes de morte na terceira idade”, explicou o oftalmologista.
Dos 40 anos em diante, pode ocorrer a presbiopia, conhecida como “vista cansada”, que é quando a pessoa apresenta dificuldade de leitura e de enxergar objetos de perto, por exemplo. Já a partir dos 50 anos, deve-se ficar atento ao surgimento de outros problemas na visão, como catarata, retinopatia diabética e degeneração macular. Esta última é mais comum nos idosos a partir dos 70 anos. “A partir do momento que ele (idoso) perde a capacidade visual, vai perder autonomia, perder qualidade de vida, por conseguinte, vai ter uma piora na sua sobrevida e também piora nas outras possíveis patologias que ele venha a ter”, comentou o geriatra Glauco Maia, que também abordou outros temas relacionados à saúde do idoso.
EPISÓDIOS SEMANAIS
O videocast “Sem Contraindicação” é publicado nos canais da Unimed João Pessoa no YouTube e no Spotify, às quintas-feiras, ao meio-dia. O conteúdo traz sempre temas relacionados a saúde, qualidade de vida e bem-estar e conta com dois convidados.
Os episódios anteriores e mais informações sobre o programa estão no Portal Unimed João Pessoa: www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao. Na página, ficam disponíveis os links para acesso aos canais da Unimed JP no YouTube e no Spotify, além de espaço para as pessoas enviarem sugestões para o programa.
O “Sem Contraindicação” é produzido pelo Departamento de Comunicação e Marketing da Unimed João Pessoa, com apresentação de Linda Carvalho.
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Fonte: WSCOM