
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em fevereiro de 2025 frente ao trimestre anterior, subiu para 6,8%. Em relação ao trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2024, o desemprego caiu para 7,8%, de acordo com a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (28).
O índice subiu 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior, encerrado em novembro de 2024. No entanto, naquele mês, a taxa de desocupação registrada, de 6,1%, foi a menor de toda a série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
Apesar da alta do desemprego neste trimestre, o rendimento dos trabalhadores chegou ao recorde da série (R$ 3.378), assim como o número de trabalhadores com carteira assinada — que são 39,6 milhões de pessoas.
A taxa de desocupação ficou 1,0 ponto percentual abaixo da observada no mesmo trimestre do ano passado.
Veja outros dados da Pnad Contínua
- A população desocupada cresceu 10,4% frente ao trimestre anterior, chegando a 7,5 milhões de pessoas. Esse contingente, no entanto, está 12,5% menor que o registrado no mesmo trimestre de 2024.
- A população ocupada do país recuou 1,2% frente ao trimestre anterior e chegou a 102,7 milhões de trabalhadores. Esse contingente ainda está 2,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
- Apesar disso, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 39,6 milhões, novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas comparações: 1,1% no trimestre e 4,1% no ano.
- Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 6,0% no trimestre e manteve estabilidade no ano. O número de empregados no setor público (12,4 milhões) recuou 3,9% no trimestre e subiu 2,8% no ano.
- Enquanto isso, o contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,7% no ano.
- Como resultado desses movimentos, a taxa de informalidade teve ligeira redução: 38,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7% no trimestre encerrado em novembro de 2024 e, igualmente, 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024.
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Fonte: Jornal da Paraíba