Sobrinha de pediatra investigado por abuso sexual infantil em João Pessoa relata que também foi vítima e expõe a identidade do médico

Nesta semana, uma mãe denunciou um médico pediatra por abuso sexual de sua filha de 9 anos, o ato teria acontecido durante uma consulta. A identidade do médico ainda não havia sido revelada pois a investigação ocorria em segredo de justiça. Entretanto, na tarde desta quarta-feira (07), uma sobrinha do médico, em entrevista à TV Correio, relatou que também havia sido vítima na infância e revelou a identidade do suspeito.

Gabriela Cunha Lima, sobrinha do pediatra Fernando Cunha Lima, hoje adulta, afirmou que na época em que sofreu o abuso também tinha 9 anos. Em seu relato, ela havia dormido na casa de praia do tio junto com duas primas, uma delas filha do médico, e no dia seguinte, sofreu o abuso.

“Ele [Fernando Cunha Lima] abaixou a calça e pediu para eu colocar as mãos nos órgãos dele, ficar fazendo movimento. Ele pediu para eu baixar a minha calça e colocou nas minhas partes e pediu segredo”, contou.

Apenas dois anos depois ela contou à mãe o ocorrido. E, na mesma ocasião, sua irmã mais velha, também contou que havia sido vítima do tio. “Minha irmã Carla estava escutando por trás da porta o que estava acontecendo e abriu a porta. Enquanto ela abriu a porta, minha irmã pediu pra ela não entrar, que tava tendo conversa séria comigo. Carla disse, não mainha, mas eu sei do que se trata, porque também aconteceu comigo”, disse.

Segundo ela, as tentativas com a irmã aconteceram até ela completar 11 anos.
Gabriela afirmou que sente culpa por não ter denunciado antes e, quando tentou, o crime já estava prescrito, pois a mesma apresentava 41 anos. Após a entrevista, Gabriela afirmou que iria na delegacia com a irmã para ser ouvida pela Polícia Civil.

Caso de 2024
A mãe que denunciou Fernando relatou à TV Cabo Branco que estava com as duas filhas no consultório. Enquanto a mesma transcrevia a receita das medicações, o médico brincava com uma das filhas no colo, enquanto abusava da outra. Ela só teria visto o ato ao finalizar a transcrição. E foi quando a mãe saiu do consultório com as filhas e foi até a delegacia registrar a denúncia.

Fernando Cunha Lima era para ter aparecido para dar o seu depoimento, após terem sido solicitados exames. Mas na data que estava agendado, o médico apresentou um atestado e será ouvido nesta semana.


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Fonte: WSCOM

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