O sistema Pandora, desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba, já é referência no combate a organizações criminosas no país. Muitos Estados já adotam a ferramenta que, nos próximos dias, será apresentada a juristas e membros do Judiciário europeu.
A exposição será feita pelo promotor de Justiça, Octávio Paulo Neto, que coordena o Gaeco.
O Congresso de Tecnologia, Inovação e Direito para a Justiça acontece entre 31 de março e 4 de abril em Lisboa, Portugal. O paraibano vai participar do evento abordando questões sobre a Inteligência Artificial.
O Pandora é um sistema integrado de apoio à investigação que utiliza-se da Tecnologia da Informação (TI) como ferramenta no processo de investigação, possibilitando a atuação em um paradigma ativo de investigação, com a utilização de ferramentas de analytics e aprendizagem de máquina.
O Gaeco paraibano, há mais de 10 anos, é referência no Brasil em grandes investigações. Nove em cada dez ações envolvendo crimes como lavagem de dinheiro, peculato e desvios, no Estado, têm a participação dos promotores e servidores da unidade.
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Fonte: Jornal da Paraíba
