Um projeto de lei enviado à Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) tem causado polêmicas. Pelo PL, os profissionais que desejem se candidatar ao cargo de gestor/diretor (a) escolar devem passar por um processo seletivo concorrendo com profissionais de Campina e também de fora da cidade.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá (foto), repudiou a decisão da gestão municipal.
Mas, o secretário de educação, Asfora Neto, alegou que a decisão vem em cumprimento de condicionantes do novo Fundeb.
Em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM (104.1), desta quarta-feira (06), Asfora disse que o processo de seleção vai seguir etapas importantes como prova objetiva e seleção de títulos seguindo um modelo de sucesso nacional implantado na cidade de Sobral, no Ceará.
– O novo Fundeb trouxe condicionantes para que os municípios possam receber recursos extras em relação ao principal financiamento da educação pública que é o Fundeb. Uma dessas condicionantes é que os municípios adotem seleção no processo de escolha dos gestores escolares. Isso segue a linha adotada pelo Ceará, em Sobral, que é modelo de educação no país. O nosso projeto de lei, enviado à Câmara, é totalmente inspirado no modelo de Sobral, com cinco etapas de seleção para os gestores desde a prova objetiva, a análise de títulos, capacidade de diálogo e formação. Hoje em Campina só quem pode concorrer a gestão escolar são os efetivos e a partir desse projeto ele prevê que quem tem formação pode concorrer sendo de Campina ou não, mas se for de Campina, da rede municipal, tem um acréscimo na nota final – explicou.
Sobre as críticas do Sintab, o secretário assegurou que a decisão da seleção foi debatida e aprovada no Conselho Municipal de Educação e a expansão do processo seletivo para profissionais de fora da cidade foi defendido, inclusive, pelo representante dos pais de alunos.
– Essas propostas foram colocadas em análise no Conselho de Educação e foi decidido que seria aceita a seleção, mas eles pediram que fosse só com profissionais de Campina Grande. O representante dos pais foi veementemente a favor de que expandisse para profissionais de fora da cidade. Nós estamos tratando de critérios técnicos e que prioriza o educador. É algo visando oferecer sempre o melhor aos nossos estudantes – pontuou.
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Fonte: Paraíba Online