Seis trechos de praia estão impróprios para banho no Litoral da Paraíba


				
					Seis trechos de praia estão impróprios para banho no Litoral da Paraíba
Hotel Tambaú é uma das obras de Sérgio Bernardes em João Pessoa.

Seis trechos de praia estão impróprios para banho no Litoral da Paraíba, segundo o relatório de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) neste final de semana. Os trechos estão em João Pessoa e em Pitimbu.

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Outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Baía da Traição, Conde, Lucena, Cabedelo e Rio Tinto tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

A análise da balneabilidade da água foi realizada de 24 até 26 de fevereiro e é válida até o dia 7 de março, data da divulgação do próximo relatório.

Lista de praias impróprias para banho na Paraíba

João Pessoa

  • Penha, em frente à desembocadura do Rio Aratu
  • Arraial, em frente à desembocadura do Rio Cuiá
  • Jacarapé, ao final da Rua Manoel Cândido Soares

Pitimbu

  • Maceió, em frente à desembocadura do riacho Evangelho Velho
  • Coqueiros, no final da Rua Almirante Tamandaré
  • Ponta dos Coqueiros, em frente à desembocadura da Lagoa

O que é balneabilidade das praias?

De acordo com a Sudema, a balneabilidade é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, que são atividades de contato direto e prolongado com a água (banho, natação, mergulho, pesca, etc), onde existe a possibilidade de ingestão.

Para a avaliação, é necessário o estabelecimento de critérios objetivos, que devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar se determinado local é favorável ou não.

Os corpos d’água contaminados por esgoto doméstico, por exemplo, podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência, são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após terem nadado em águas contaminadas.

Doenças transmissíveis em praias com água contaminada

Doenças transmissíveis por meio de água contaminada são uma preocupação em praias. Embora a maioria das doenças relacionadas ao banho não seja grave, elas podem causar uma variedade de sintomas, como enjoo, vômitos, dores de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre.

Além disso, infecções em áreas como os olhos, ouvidos, nariz e garganta também são possíveis. Em praias altamente contaminadas, os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, incluindo disenteria, hepatite A, cólera e febre tifoide.

A contaminação da água pode ocorrer de várias formas, como esgoto não tratado, descarga inadequada de resíduos e poluição causada por atividades humanas. A falta de infraestrutura sanitária adequada e o manejo inadequado dos resíduos são fatores contribuintes para a contaminação da água.

É essencial o monitoramento regular de qualidade da água e para que sejam tomadas medidas que minimizem as possibilidades de contaminação. Os banhistas também devem tomar precauções, como evitar engolir água, lavar as mãos antes de comer e após usar o banheiro, e procurar áreas de praia com melhores condições sanitárias.

A conscientização sobre os riscos associados à água contaminada é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos frequentadores das praias.

Soluções para praias da Paraíba impróprias ao banho

Marcelo Cavalcanti, Superintendente da Sudema, explica que nas áreas urbanas há dois tipos de soluções para o esgotamento sanitário: a drenagem pluvial e a rede pública de esgoto doméstico.

“Muitas vezes, a população confunde essas duas redes e liga o esgoto doméstico na rede de drenagem pluvial, o que causa contaminação. Isso é ainda mais evidente em regiões litorâneas, onde existe desembocadura da rede de drenagem. O crescimento da cidade também contribui para esse problema”, explica.

A Sudema tem projetos de educação ambiental, como o “Praia Limpa”, para conscientizar a população sobre a importância de não fazer lançamentos indevidos na rede pluvial.

“Quando esses lançamentos são feitos de forma proposital, a atuação é autuar os responsáveis por crime ambiental e obrigá-los a fazer a ligação no destino correto. Essas são as ações para manter as praias da Paraíba limpas”, completou.

Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: Jornal da Paraíba

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