Resgate Aeromédico transfere paciente com cardiopatia grave de Sousa para o Hospital Metropolitano

A interiorização das ações promovidas pelo Governo do Estado, por meio do programa Coração Paraibano, salvou a vida de mais uma paciente, de 35 anos, com cardiopatia grave, que foi transferida pelo avião do Grupo de Resgate Aeromédico Estadual (Grame) para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana  de Gestão em Saúde (PB Saúde). A mulher estava internada no Hospital Regional de Sousa, no Sertão, e foi transferida nesse sábado (24).

A celeridade do transporte aéreo foi crucial para a segurança da transferência da paciente. O voo foi tranquilo e pousou no Aeroporto Presidente Castro Pinto e, de lá, a paciente foi levada de ambulância para o Metropolitano, onde foi admitida e passou por exames.

Neste domingo (25), a paciente encontra-se internada em leito de isolamento na UTI cardíaca, estável, consciente e orientada, e em repouso absoluto, aguardando os resultados dos exames que vão auxiliar a equipe médica a definir qual procedimento deve ser feito para sanar o problema na válvula cardíaca.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, a agilidade na transferência, para garantir a sobrevivência sem sequelas dos pacientes cardíacos, é um dos ponto-chaves do programa Coração Paraibano. “Hoje a Paraíba conta com um sistema de saúde eficiente, oferecendo serviços de alta qualidade na rede pública e nós ficamos felizes de dar a nossa contribuição porque sabemos a diferença que isso faz na vida das pessoas”, enfatizou.

Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.

Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.

O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.




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Fonte: WSCOM

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