Renato diz não temer demissão no Grêmio: “Se estiver atrapalhando, vou embora”

O técnico Renato Gaúcho deu uma longa, e forte entrevista coletiva após a derrota do Grêmio por 2 a 1 contra o Criciúma nesta quarta-feira (25).

O treinador criticou jornalistas e disse que não vê problemas em deixar o Tricolor, mas defendeu o seu trabalho com o histórico no clube.

“Eu me garanto. Eu sou muito bom. Muito bom. Na hora que eu achar que estou atrapalhando, fica tranquilo, torcedor, eu vou embora. Mas vou pegar umas malas, para botar as minhas faixas, medalhas e taças dentro, de tanto que ganhei”.

Apesar de dizer estar tranquilo com uma possível saída, Renato reservou boa parte da coletiva para criticar os jornalistas sobre a crise gremista, insinuando que querem derrubá-lo do Grêmio.

“Muitos de vocês me querem longe daqui, porque são colorados. Porque estão sofrendo muito com o Grêmio nos últimos anos”, atacou.

O treinador citou até mesmo Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, para se defender.

“O Abel estava sendo questionado, o Abel. Então não sei que é bom para vocês”, disse.

A derrota desta quarta manteve o Grêmio em situação perigosa no Campeonato Brasileiro. O clube está apenas a três pontos da zona do rebaixamento.

“O que eu falei para o nosso presidente dois meses atrás foi que ele pode ficar tranquilo, comigo aqui o Grêmio jamais vai cair”.

Renato voltou a defender que a crise gremista é fruto das graves chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul no começo do ano. O clube só voltou agora a jogar no seu estádio. A partida contra o Criciúma, inclusive, foi uma das partidas adiadas devido à tragédia.

“Qual foi o ano que o Grêmio sofreu no Campeonato Brasileiro comigo? Esse ano aqui. Todos os outros anos o Grêmio brigou no G-4, porque nós tínhamos estádio, mas ninguém quer saber por causa da enchente que o Grêmio jogou longe da Arena”, afirmou o treinador gremista.

Sobrou até mesmo para os atletas atuais do futebol brasileiro. Questionado sobre ter conquistado alguns dos principais títulos da sua carreira como jogador longe de casa, Renato comparou a sua geração com a moderna.

“Eu falo para eles diariamente. Na minha época, um pouco antes e um pouco depois, tinha talento e pouco salário. Hoje, tem muito dinheiro, e pouco futebol”, afirmou Renato.

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Fonte: Paraiba.com.br

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