Nessa quarta-feira, aos 60 anos, morreu o ex-presidente do Botafogo-PB, Ariano Wanderley. Natural de Patos, Ariano se confunde muito com a história do futebol paraibano e do seu clube de coração, o Belo, onde assumiu diversos cargos diretivos e onde dedicou grande parte do seu tempo.
Mas a vida de Ariano Wanderley não se limitou, dentro do esporte, apenas a cargos no Botafogo-PB. E para além do mundo da bola, o ex-dirigente do Belo também passou pelo mundo político partidário e também por cargos da Justiça.
Prefeito no Sertão
Sertanejo, Ariano Wanderley nasceu em Patos em 1943. Ele foi prefeito de São José de Espinharas, cidade próxima a Patos, no Sertão da Paraíba, entre os anos de 1993 a 1996.
Procurador de Justiça
Formado em Direito, Ariano Wanderley fez carreira no Ministério Público, de onde foi procurador do Estado. Quem lembra desse tempo é o atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino.
“Conheci Ariano como procurador do Estado, na época em que fui procurador-geral. Sempre uma pessoa afável e respeitada pelos colegas da Procuradoria, na advocacia e nas funções que exerceu”, disse Harrison.
Protagonismo no futebol
Em João Pessoa, passou a ter uma grande paixão na cidade, o Botafogo-PB. Passou a acompanhar o clube de perto até que virou conselheiro e presidente, em 2002, assumindo o cargo temporariamente, após a saída de Luciano Wanderley.
Esteve próximo de um importante fato do futebol nordestino: na criação e consolidação da Liga do Nordeste, associação dos clubes mais populares da região, em busca de organizar e fazer funcionar a Copa do Nordeste. A Liga do Nordeste também surgiu no intuito de combater as desigualdades econômicas no futebol brasileiro. Ariano chegou a ser vice-presidente da entidade, que tem como um dos seus fundadores o Botafogo-PB.
No Botafogo-PB, foi vice-presidente de futebol na gestão de Nelson Lira em 2013 e 2014, e fez parte de perto da conquista do título da Série D em 2013. Voltou ao cargo em 2020 na gestão de Sérgio Meira.
Ariano Wanderley também fez parte de uma Junta Governativa que assumiu a Federação Paraibana de Futebol (FPF) em 2014, quando a ex-presidente da entidade, Rosilene Gomes, foi afastada do cargo por supostas irregularidades no comando da entidade. No mesmo ano, fez parte da chapa encabeçada por Coriolano Coutinho para a presidência da (FPF), na função de vice, mas perdeu as eleições para Amadeu Rodrigues.
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Fonte: Jornal da Paraíba