A professora Terezinha Domiciano tomou posse oficialmente como reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nesta quinta-feira (14). A cerimônia de condução ao cargo, realizada no campus I da instituição, também empossou a professora Mônica Nóbrega, eleita vice-reitora.
A professora Terezinha Domiciano foi nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro para o mandato de quatro anos.
Graduada em medicina veterinária, com mestrado e doutorado em zootecnia, Terezinha Domiciano é professora titular do Departamento de Ciência Animal do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA), no Campus III, em Bananeiras, no Brejo paraibano, onde foi vice-diretora e diretora por dois mandatos.
Além da docência, Terezinha também atuou no movimento estudantil universitário e tem experiência em pesquisa e extensão. Na UFPB, exerceu funções administrativas de chefe de departamento e laboratório, assessoria de pesquisa e coordenação de projetos institucionais. Foi a primeira presidente da Residência Universitária da UFPB, do Campus VI, em Patos.
Eleições para a reitoria da UFPB de 2020 e 2024
Durante as eleições para a reitoria da UFPB em 2020, Terezinha Domiciano foi a mais votada, mas não foi nomeada. Valdiney Gouveia, o candidato menos votado, foi nomeado reitor pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na eleição de 2024, Terezinha Domiciano conquistou 67,95% dos votos da consulta pública realizada em abril deste ano e foi a mais votada do pleito, derrotando o professor Lucídio Cabral (25,37% dos votos) e o atual reitor Valdiney Gouveia (6,67%), que era candidato a reeleição. A tradição de nomear a candidatura mais votada na disputa eleitoral foi então retomada pelo presidente Lula.
Planos para gestão na UFPB
Ao tomar posse, Terezinha ressaltou sua intenção de dialogar para assegurar os recursos necessários para finalizar obras paralisadas na instituição e implementar melhorias nos campi.
“Temos o objetivo de conversar individualmente com cada parlamentar e buscar uma audiência com o ministro Camilo para retomar as obras. Atualmente, há 34 projetos paralisados na UFPB, além de outras necessidades urgentes, como a acessibilidade, a melhoria dos nossos laboratórios e dos espaços dedicados ao ensino, pesquisa e extensão”, afirmou Terezinha Domiciano.
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Fonte: Jornal da Paraíba
