O professor Juracir Regis de Lucena, do Departamento de Química da UEPB, abordou na edição de ontem do Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM (104.1) – a maior audiência regional no horário – alguns aspectos da situação atual da instituição, objeto de comentário na edição da última segunda-feira desta Coluna.
Conforme o docente, apenas com o funcionalismo as dívidas da UEPB chegam a R$ 74 milhões.
“É a maior crise desde o processo de estadualização (há 36 anos)”, atestou Juracir.
Ele disse que a Universidade conta atualmente com cerca de 400 professores substitutos, que no presente ministram “mais de 50% das aulas” que são dadas na graduação.
Pelo contrato de prestação de serviços, os ´interinos´ se limitam às atividades de ensino.
“A UEPB está caindo drasticamente na sua qualidade de ensino. Caiu cerca de mil posições no ranking mundial das universidades”, enfatizou Juraci.
O professor disse que a UEPB possui “o maior número no Brasil” de pro-reitorias: são 11, com a existência de adjuntos em cada uma delas, além de três outros cargos como ´status´ funcional similar, totalizando 25 indicações.
Outro registro feito foi com relação à quantidade de assessores (260) e à preocupante evasão escolar, que faz com que existam disciplinas sendo ministradas para pouquíssimos alunos.
Juracir apontou o que chamou de “crise de abandono” da instituição, citando que o prédio da Reitoria está deteriorado, ao ponto de provavelmente as atividades serem transferidas para o antigo Colégio Redentorista (bairro do Alto Branco).
“A reitora (professora Célia Regina) não faz cobrança ao governo estadual por alinhamento político”, afirmou o professor.
O silêncio diante situação – segundo ele – deriva “do medo da perseguição”.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatea Souza.
Para ler a edição completa desta quarta-feira, acesse aqui:
Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: Paraíba Online