O presidente da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba (ALPB), o professor Odenilson Medeiros, criticou durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM, a criação de cargos comissionados para serem ocupados por diretores e coordenadores de escola.
A medida faz parte da modernização estrutural da educação estadual encaminhada para a Assembleia Legislativa através de projeto de lei.
Conforme Odenilson, o estado não chamou a associação para dialogar. Ele disse que é válido aumentar a gratificação dos diretores escolares, mas que a associação é totalmente contrária à criação de cargos comissionados nas escolas pois servirá apenas como barganha de indicações.
– O estado não nos convidou para debater assuntos que dizem respeito aos professores, coordenadores e gestores das escolas. Tomei conhecimento do projeto, vejo algumas coisas positivas. Nenhum professor quer ser diretor de escola porque a gratificação é de 400 reais, para gerenciar por exemplo uma escola do porte do estadual da prata, agora passa para três mil. No projeto diz que é por cargo comissionado, nós queremos eleições diretas, não sei porque o governador não atende esse pleito, fica parecendo que os cargos serão feitos por indicação política – salientou.
Odenilson também cobrou a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos professores estaduais.
– O estado do Ceará paga muito bem o professor. O governo tem que encaminhar o PCCR para a assembleia votar valorizando o professor pela sua titulação. Hoje um professor que entra no estado ganha em torno de três mil reais. Um professor com especialização só ganha 400 reais a mais, não há motivação para o docente ir em busca de qualificação – apontou.
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Fonte: Paraíba Online