Com a exclusão do Iranduba-AM do Campeonato Brasileiro feminino da Série A3, o Mixto assumiu a vaga na competição e vai estrear amanhã (21) na competição.
Desde que soube que herdou o lugar no torneio, foram pouco mais de 15 dias de preparação para o confronto da primeira fase contra o VF4, superando vários tipos de dificuldades, como a montagem relâmpago de uma nova comissão técnica e também do elenco para disputar o certame.
O presidente do Mixto, Marconi Silva, explicou o processo para a forma o grupo de jogadoras.
– Tivemos somente duas semanas de preparação. Tínhamos atletas emprestadas ao VF4 e ao Botafogo-PB, infelizmente tive que fazer que elas retornassem. Fizemos algumas contratações pontuais, reformulação na comissão técnica. Sabemos que o VF4 é um dos favoritos para o acesso, mas vamos para o jogo – comentou.
Das caras novas, foram contratadas 4 atletas de Salvador, 1 de Minas Gerais e 1 de São Paulo. Do elenco vice-campeão estadual em 2022, permaneceram pouco mais de 10 jogadoras.
Outra dificuldade é a falta de apoio financeiro. Devido ao pouco tempo com que ficou sabendo que participaria do Brasileiro Série A3, o Mixto não pode concorrer aos patrocínios do governo do estado para as equipes que disputam o torneio nacional, como o do Detran-PB, que investiu no Botafogo-PB e VF4, por exemplo.
– Temos que ir sem medo, fazendo tudo em cima da hora. Não tivemos apoio de ninguém, nenhum patrocínio. Não tivemos acesso ao patrocínio do Detran-PB porque chegamos “atrasado”, e não estamos com apoio de ninguém. Estamos com a cara e a coragem para enfrentar e ver o que é que dá – lamentou.
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Fonte: Paraiba.com.br