“Espaço no governo é consequência de um trabalho conjunto e de um projeto de cidade, e não o oposto. Não se tem cargo para ajudar. Ao ajudar, naturalmente, se participa de uma gestão. Não tem quantidade de cargos definidos, porque não existe uma exigência por parte de quem quer que seja”.
A afirmação partiu do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), quando questionado pela imprensa sobre a reforma administrativa já anunciada por ele e quantos cargos desta seriam direcionados a aliados, incluindo os novos, como o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
“O senador Veneziano tem dado demonstrações de que quer contribuir não só com nossa gestão, mas com a cidade de Campina Grande. [Mas], em nenhum momento nos diálogos que eu tive com os filiados ao MDB, com o próprio senador, se houve a discussão em torno de cargos”, completou.
O prefeito afirmou ainda, quanto à reforma administrativa, que a primeira etapa deve ocorrer esta semana e uma segunda etapa será submetida à Câmara Municipal.
“Nessa segunda etapa, naturalmente faremos algumas acomodações. Agora, com relação a quem vai participar da reforma precisamos desmistificar uma coisa: é trabalhar com o que é mais importante, que é o sentimento de cooperação em torno da cidade”, enfatizou.
Na ocasião, Bruno pontuou também estar disposto a dialogar com quem quer que seja pelo bem da cidade, independente de partidos.
O gestor disse ter feito isso no Governo Bolsonaro, permanece fazendo no Governo Lula, e citou até as audiências com o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB).
“O período eleitoral é importante para marcar as posições políticas e partidárias, mas muito mais importante do que marcar essas posições é produzir solução para os problemas, soluções administrativas. Nesse sentido estamos de portas abertas para cooperar com todas as pessoas que querem ajudar, independente da filiação partidária”, pontuou.
Veja a entrevista com Bruno Cunha Lima em vídeo na íntegra:
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Fonte: Paraíba Online