A primeira derrota em casa do Campinense nesta Série D do Campeonato Brasileiro manteve o time com 12 pontos, na vice-lanterna do Grupo A3 do Campeonato Brasileiro, seis pontos atrás do G4 da chave faltando três jogos para o fim da primeira fase.
O revés por 2 a 1 para o Sousa foi o segundo do técnico Dico Woolley em seu segundo jogo no comando da equipe.
Após o apito final, o treinador explicou algumas opções que tomou para a partida. Por exemplo, o lateral-direito Júlio Ferrari e o atacante Fabinho Ayres, reforços chegados no fim da última semana, começaram o confronto no banco de reservas, mas entraram já aos 30 minutos de jogo, logo após a Raposa tomar o primeiro gol.
– Estamos em um momento complicado, então temos que avaliar todo processo, as duas partidas que a gente jogou. No primeiro jogo, sofremos um gol contra, que mexe com o lado emocional da equipe. Chegamos aqui, o Ferrari acabou de chega, estava treinando no Confiança mas não estava jogando. A gente temia se ele terminaria o jogo, então a avaliação da comissão era de que ele não jogaria os 90 minutos. Entendi que ali (30 do primeiro tempo) era o momento para a mudança. Optei pela saída do Escuro e a entrada do Ferrari. O Jefferson Victor, já recebendo vaias da torcida e cartão amarelo, e entrou o Fabinho – disse.
Ainda na entrevista coletiva, Dico Woolley fez uma avaliação geral do duelo e lamentou que a falta de confiança devido ao mal momento atrapalhou para que seu time aproveitasse as chances que teve.
– Fizemos um primeiro tempo bom, tivemos chances de fazer gols, assim como foi contra o Nacional, mas não matamos. As vezes a gente chega em um momento que a confiança da equipe, a ansiedade de querer ajudar, de fazer o gol, não tomamos as melhores decisões. Infelizmente a gente não conseguiu manter o ímpeto, e quando a gente toma um gol em uma falha individual abala ainda mais a confiança. No segundo tempo também tomamos o gol cedo e a equipe não conseguiu reagir – comentou.
Por fim, o treinador rubro-negro admitiu que a chance de classificação é muito pequena, prega “honra à camisa” e busca por um milagre para avançar na quarta divisão.
– Matematicamente a gente tem chance. No futebol vimos muitas situações como essa. A palavra que a gente tem que usar é milagre, mas temos 9 pontos para disputar. Neste grupo, historicamente, quem faz 21 pontos classifica. Temos alguns confrontos diretos, alguns times podem não pontuar. Temos que acreditar no processo. Não é fácil, mas temos chances. Temos que honrar a camisa que a gente veste, buscar as três vitórias para, mesmo que não classificando, honrar o trabalho que a diretoria faz – encerrou.
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Fonte: Paraiba.com.br