Pastor acusado de golpe de R$ 2 milhões em fiéis diz que não é “ladrão” e alega ser vítima de superior

 

 

O pastor Péricles Cardoso de Melo, acusado de golpes que totalizam R$ 2 milhões contra fiéis da igreja Assembleia de Deus em João Pessoa, que ele liderava no bairro de Mangabeira, se manifestou em sua defesa, afirmando ser inocente e alegando ter sido vítima de orientações de um superior. Um mandado de prisão preventiva está em vigor contra ele.

“Eu fiz algumas coisas na igreja, reformas, trabalhos, salas, auditórios, sala de música, compramos som e alguns irmãos emprestaram cartões. Há mais de um ano que eu venho comprando e pagando e foram apertando um pouco no mês de junho e eu fui pedir ajuda ao meu superior para pagar os cartões e quando chegou aquele momento, a pessoa que deveria ajudar disse a mim que eu trouxesse as pessoas e visse a maneira de fazer”, explicou em vídeo publicado nas redes sociais.

Leia mais: Justiça da Paraíba decreta prisão de pastor evangélico suspeito de golpe de R$ 2 milhões em fiéis

Segundo Péricles Cardoso, o superior teria dito que deixasse “sujar” o nome dos irmãos que posteriormente a dívida seria parcelada e paga com desconto.

“A gente ficou sabendo sexta-feira pelo advogado que tem uma ordem de prisão contra mim e contra Vânia (esposa). Fiquei decepcionado, porque Vânia nunca pediu nada a ninguém, nunca foi na casa de ninguém pegar cartão nem dinheiro”, disse.

“Eu não fugi e não sou ladrão. A verdade vai ser dita. Eu vou contar tudo, quem me subornou, quem ficou fazendo pressão psicológica em mim”, afirmou.

O religioso ressaltou que sempre honrou os compromissos assumidos com os cartões de crédito dos fiéis e enfatizou que não é um fugitivo nem um ladrão. Ele assegurou que vai relatar todas as circunstâncias do caso, incluindo detalhes sobre quem o teria influenciado e pressionado psicologicamente.

O pastor Péricles Cardoso está afastado das funções eclesiásticas desde 14 de julho, conforme decisão da diretoria estadual da Assembleia de Deus. O caso, que envolve aproximadamente 30 vítimas e um montante de R$ 2 milhões, segue em segredo judicial, aguardando desdobramentos na Justiça.


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Fonte: WSCOM

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