A criação da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior e a Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade; alterando a Lei nº 8.186, de 16 de março de 200, que estabelece a Estrutura Organizacional da Administração Direta do Poder Executivo Estadual gerou muita polêmica na sessão desta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa e a votação terminou sendo adiada.
A bancada de oposição não vê a necessidade e criticou o projeto do governador João Azevêdo (PSB) enviado ao Legislativo. Para o líder da Oposição, Wallber Virgolino, ao invés do governo do Estado criar um mecanismo para fortalecer o empreendedorismo, para fomentar a geração de emprego e renda e se aproximar da iniciativa privada já que o PIB da Paraíba diminuiu, incha a máquina pública.
“O governador aumenta mais impostos e de forma inconsequente, cria mais duas secretarias. Para que mais secretarias num governo onde 80% das secretarias não servem para nada, só para servir de cabide de emprego e dar gratificação. Eu acho isso um equívoco, uma irresponsabilidade podendo até incorrer em improbidade administrativa. A minha crítica é nesse sentido”, destacou.
O deputado George Morais (União Brasil) também opinou sobre o tema e lembrou que a estrutura administrativa do governo do Estado possui mais de 20 secretarias, mais de 30 órgãos da administração indireta e agora envia medida provisória para criar mais uma.
“Eu entendo que a estrutura administrativa já é mais do que suficiente para o seu regular funcionamento. A mensagem que o governo envia cria mais de 50 cargos e acredito que essa não é a prioridade do Estado. Se tivermos recursos vamos implantar o piso da Enfermagem, vamos investir na Cagepa para a distribuição de água, essas sim, deveriam ser a prioridade do governo do Estado”, completou.
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Fonte: Paraíba Online