O orçamento anual de Campina Grande para 2024 continua sem ser apreciado na Câmara dos Vereadores por causa do impasse da implantação das emendas impositivas dos legisladores. Aprovada recentemente, a lei determina que os representantes da Casa Félix Araújo têm direito a destinar 1,2% dos recursos do orçamento para emendas que contemplem a cidade.
Mas, conforme explicou o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), em reunião com os vereadores nesta terça-feira (2), não há como implantar o orçamento impositivo com base no percentual aprovado na CMCG.
Após algumas horas de reunião, o chefe do Executivo prometeu aos vereadores que vai buscar uma solução junto a sua equipe técnica.
Em entrevista à Rádio Caturité FM, o vereador Anderson Almeida (Pila), que compõe a bancada de oposição, revelou que os colegas aguardam um posicionamento do prefeito.
Ele alegou que não acredita que apenas 1,2% do percentual das emendas impositivas vá gerar problemas ao orçamento da cidade.
– Nós tivemos ontem uma reunião com o prefeito expondo a problemática criada de ele não querer assinar, vetar ou sancionar a emenda na LOA para a implantação das emendas impositivas. Ele ficou de sentar com a sua equipe e estamos esperando a volta do prefeito. É preciso saber como está o orçamento, porque em 2023 o ano todo ele foi modificado. Todo diálogo é cabível dentro do processo democrático, mas vamos conversar entre nós, os companheiros da oposição para decidir sobre isso, pois acreditamos que 1,2% do orçamento que a gente vai direcionar não é problema – salientou.
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Fonte: Paraíba Online