Como parte do meu trabalho, a cada semana eu leio muito conteúdo sobre dados, tecnologia e inteligência artificial (apelidada de IA). Eu faço uma seleção e envio para você os melhores, todos os domingos.
Nas últimas semanas, discutimos bastante sobre assistentes (também chamados de copilotos). Continuando com nossa série de desafios, tentamos criar o Joiozinho, nosso assistente especializado em tudo relacionado à nossa publicação. Também testamos o Bard, a solução do Google que concorre com o ChatGPT e que recentemente foi lançada no Brasil. Mostramos os resultados desses testes. Vamos nessa?
O chique é ser simples
Temos abordado o assunto dos copilotos nas últimas semanas e, conforme discutimos na edição 8, acreditamos que a melhor combinação será a inteligência artificial (IA) com suas habilidades servindo e liberando espaço para o ser humano exercer tarefas que, ao menos por enquanto, a máquina não é capaz de realizar.
Você, meu leitor, provavelmente já percebeu nossa grande preocupação em tornar acessível e possível de se reproduzir tudo o que discutimos, por meio de exemplos e aplicações, para que consiga entender como tudo isso já está bastante próximo e pode, de fato, ser incorporado ao seu cotidiano. O tema do nosso capítulo de hoje é: todos poderão (e terão) um copiloto para chamar de seu!
A ilustração de nossa edição de hoje, feita pela ferramenta baseada em Inteligência Artificial generativa chamada Midjourney, faz referência ao vira-lata caramelo, um símbolo de fidelidade e adorado pelas famílias brasileiras.
Estamos em nossa 22ª edição, e parece que começamos ontem. Com isso, buscar tópicos ou referências nas edições anteriores tem se tornado um desafio. Por isso, decidimos criar um assistente (copiloto) para nos auxiliar. Vamos chamá-lo de Joiozinho. Ele será o braço direito dos nossos leitores, facilitando o acesso a todas as informações relacionadas ao nosso “O Joio do Trigo”.
Vamos abordar isso de duas maneiras distintas para estimular a nossa criatividade. Primeiramente, usaremos o próprio ChatGPT. A OpenAI, empresa responsável pela criação do ChatGPT, está se transformando em uma companhia de infraestrutura. Isso permitiu que pessoas, geralmente desenvolvedores, criem sistemas – ou plugins – que podem ser integrados ao sistema.
É necessário assinar o ChatGPT Plus, que tem um custo de 20 dólares mensais. Ao clicar no ícone do GPT-4, a opção ‘Plugins’ surgirá. Em seguida, a Plugin Store se abrirá, onde é possível visualizar todas as opções disponíveis e selecionar aquelas que lhe interessam. O passo a passo é apresentado a seguir:
Selecionei três opções: BrowserOp, Link Reader e Scraper. Estas estão relacionadas à leitura de conteúdo e dados de um site. Com os três plugins ativados, solicitei que fizessem a leitura do site do nosso Joio e comecei a fazer perguntas. O resultado foi positivo e direto ao ponto. As imagens a seguir ilustram o passo a passo realizado:
Dá pra ver que os plugins e o ChatGPT juntos funcionam bem como um assistente no nosso cenário. Eles ajudam a entender mais rápido um conteúdo e a encontrar assuntos específicos.
A segunda opção envolve o uso de soluções open-Clique aqui para ler a notícia em seu site original, que naturalmente requerem mais conhecimento técnico. Neste caso, utilizamos algumas dessas soluções para criar nossa própria ferramenta, a qual denominamos carinhosamente de ‘Joiozinho’.
Usando toda a tecnologia e as ferramentas que envolvem IA generativa, treinamos o Joiozinho para aprender tudo sobre O Joio do Trigo. Embora a performance dele possa ser inferior à primeira opção, especialmente por ser uma prova de conceito, ele demonstra um grande potencial (figura abaixo):
A era da IA está apenas começando! 🙂
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Convidado da semana: Bard
Nesta semana, nosso convidado é o Bard, a ferramenta de inteligência artificial do Google que concorre com o ChatGPT. Recém chegada ao Brasil, a solução já tinha sido lançada em fevereiro deste ano. Uma grande vantagem do Bard é usar dados e informações do próprio Google, especialmente agora que a integração com o Bing, ferramenta de busca da Microsoft, foi desativada no ChatGPT.
Para usar o Bard, basta acessar:
E fazer perguntas como faria no ChatGPT (o chamado prompt). No exemplo a seguir, vemos como é útil (deveria ser) para a ferramenta acessar as informações do próprio Google:
Em outras ferramentas, precisaríamos primeiro reunir as informações para então realizar uma análise. Aqui, quero destacar a palavra deveria (ou eventualmente será), porque a informação que o Bard forneceu não condiz com a realidade. Ao consultar alguns sites de investimento, inclusive o Google Finanças, os números para o período em questão são consideravelmente diferentes.
Adoramos uma indicação!
Se você conhece alguém que possa gostar do nosso trabalho, agora você pode indicá-lo. A propósito, adoramos indicações!
até Domingo…
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Diretamente de O Joio do Trigo