O novo diretor do Hospital Padre Zé, o padre George Batista, declarou, quarta-feira (4), que irá revitalizar a instituição e manter o atendimentos aos mais necessitados, mesmo diante dos problemas financeiros que a administração enfrenta. “Nós vamos reerguer o hospital e continuar aos mais pobres”, expressou o religioso diante do pesar pela situação atual da unidade de saúde, que passa por uma auditoria devido a furtos de equipamentos eletrônicos avaliados em R$ 525 mil. Ele também fez um apelo à sociedade para que continue contribuindo com o hospital.
“Venho em nome da diretoria tranquilizar a sociedade. Estamos trabalhando com uma equipe bem montada e somando forças para colaborar com as autoridades. Vamos reerguer o hospital e contamos com a sociedade para isso. O hospital Padre Zé é para os pobres e vai continuar servindo os mais pobres”, disse o padre em entrevista concedida à rádio Arapuan FM.
O diretor relatou que a nova administração do hospital está colaborando com as autoridades na investigação do crime. Um dos suspeitos relacionados aos furtos é Samuel Segundo, um ex-funcionário do hospital, cujo sigilo bancário foi quebrado pela Polícia Civil. O padre George também afirmou que a nova gestão do hospital está empenhada em restabelecer a revisão da instituição e garantir o cumprimento de suas obrigações financeiras.
“A atual diretoria assumiu no dia 25 (de setembro), contando com a colaboração de diversas pessoas. Vamos honrar os nossos compromissos. Pedimos que não deixem de acreditar no Hospital Padre Zé. Vamos resgatar o espírito que motivou a construção desse projeto. O Padre Zé nasceu para servir aos pobres e vai continuar”, concluiu.
O caso dos furtos de celulares doados ao Hospital Padre Zé veio à tona em 20 de setembro. A investigação teve início após o registro de um boletim de ocorrência feito pelo ex-presidente do hospital, o padre Egídio Neto, que renunciou ao cargo. Os celulares, doados pela Receita Federal em maio, foram entregues diretamente ao padre Egídio e a um indivíduo chamado Samuel Segundo para serem vendidos em um bazar, com receita destinada ao Hospital Padre Zé. No entanto, em julho, quando as caixas contendo os celulares foram abertas, descobriu-se que os equipamentos estavam desaparecidos.
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Fonte: WSCOM