Após 42 dias fora tratando um edema na coxa esquerda, Neymar voltou a campo no duelo desta quarta-feira (16) contra o Atlético-MG pela quarta rodada do Brasileirão, mas sua aparição sequer durou um tempo de jogo completo. O atacante de 33 anos sentiu a coxa novamente e saiu, aos prantos, aos 35 minutos da primeira etapa. O Santos venceu o jogo por 2×0.
Era o primeiro jogo do atacante como titular, que já havia retornado no fim de semana contra o Fluminense vindo do banco e jogado toda a segunda etapa, fazendo um jogo discreto. Essa é a segunda lesão de Neymar desde que retornou ao Santos, no começo do ano.
O jogador não tem uma temporada completa sem lesões desde 2014, quando ainda atuava no Barcelona. De lá para cá, passou por outros dois clubes – PSG e Al-Hilal – e viu os problemas físicos o afetarem, principalmente na reta final da passagem na equipe francesa e durante toda sua passagem no time árabe.
Neymar sofreu, desde 2014, 42 lesões que o tiraram de campo por 1.445 dias – o equivalente a 3 anos, 11 meses e 20 dias. Os problemas físicos começaram a se acentuar a partir de 2018, quando, só naquela temporada, somou sete lesões que o afastou por 187 dias.
Uma fratura do metatarso (o osso que liga a parte posterior do pé aos dedos) o tirou de combate por quase três meses – nesse período, perdeu 20 jogos entre PSG e Seleção Brasileira. Outros afastamentos por lesões musculares, fratura na costela, torção de tornozelo – e depois uma cirurgia no pé – e até Covid-19 tiraram o jogador de campo durante seus anos em Paris.
Quando Neymar se transferiu ao Al-Hilal estava se recuperando de uma lesão muscular. Um mês depois da volta, encarou sua principal lesão – e a que o tirou de campo por mais tempo: jogando pela Seleção Brasileira, o atacante sofreu uma ruptura ligamento cruzado anterior que o afastou dos campos por quase um ano. Só nesse período foram 48 jogos perdidos com o clube árabe.
Uma nova lesão na coxa, que o deixou de molho por pouco mais de um mês, fez com que o treinador da equipe, Jorge Jesus, questionasse a forma física do jogador.
“É um jogador que não deixa dúvidas a ninguém, de top mundial. Mas a verdade é que fisicamente não tem conseguido acompanhar a equipe. Não é fácil”, afirmou o português.
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Fonte: Paraiba.com.br