Campina Grande perdeu, na tarde desta sexta-feira (15), uma das mais importantes figuras de sua história recente.
A professora Margarida da Motta Rocha, presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da Rainha da Borborema, faleceu aos 95 anos.
Margarida dedicou sua vida à causa das pessoas com deficiência, sendo também professora e secretária de Educação do município.
Durante sua gestão como secretária, foi uma das principais idealizadoras, ao lado do radialista e ex-secretário de Cultura, Eraldo César, e do ex-prefeito e governador Ronaldo Cunha Lima, d’O Maior São João do Mundo, que hoje projeta a cidade em nível nacional e internacional.
O velório de Margarida da Motta Rocha terá início às 23h desta sexta-feira, no Teatro Municipal Severino Cabral, no Centro de Campina. Já o sepultamento acontecerá amanhã, às 15h, em um cemitério no bairro do Velame.
Homenagem feita pela Câmara Municipal em 2023
No dia 25 de agosto do ano passado, durante uma sessão especial na Câmara de Vereadores de Campina Grande, Margarida da Motta Rocha foi homenageada com a medalha de honra ao mérito municipal. A homenagem foi concedida por meio de uma proposta do vereador Alexandre do Sindicato (União Brasil).
A honraria foi um reconhecimento à contribuição de figuras importantes na história do evento O Maior São João do Mundo, que, na época, celebrava 40 anos de existência.
Em seu discurso, emocionada, Margarida fez questão de compartilhar a homenagem com outros nomes ilustres da cidade e agradeceu pelo reconhecimento dos parlamentares.
“Reconhecimento por aquilo que a gente faz, embora a gente não faça para ter reconhecimento, sempre vem em boa hora e sempre nos aquece o coração.”
Prefeitura de Campina Grande decreta luto oficial
Através de nota, o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) lamentou a morte de Margarida, afirmando que a professora “foi um ser humano notável e incansável na dedicação ao próximo”.
O chefe do Poder Executivo de Campina Grande também decretou luto oficial de três dias na cidade.
Dona Margarida foi um retrato do povo de Campina. Acolhedora, aguerrida e batalhadora, não mudou apenas os rumos da cidade idealizando o São João, mas também a vida de centenas de crianças que fizeram uso da APAE nas últimas décadas.
Texto: Pedro Pereira
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Fonte: Jornal da Paraíba