O Ministério da Educação lançou, na terça-feira (11), a Rede Nacional de Cursinhos Populares e o Partiu IF (Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Acesso de Estudantes da Rede Pública de Ensino à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica).
As duas iniciativas têm propostas diferentes e são direcionadas para públicos distintos, conforme a descrição abaixo:
Rede Nacional de Cursinhos Populares – para estudantes do 3º ano do ensino médio ou jovens e adultos já concluintes – interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Partiu IF – para estudantes do 9º ano do ensino fundamental – interessados em estudar nos Institutos Federais do país.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, os estudantes atendidos por qualquer um dos dois programas também vão receber um auxílio financeiro no mesmo valor que é oferecido pelo programa Pé-de-meia, que é de R$ 200 por oito meses.
Rede Nacional de Cursinhos Populares
A Rede Nacional de Cursinhos Populares é destinada para alunos do ensino médio que querem entrar na universidade por meio do Enem. Nesse caso, o Ministério da Educação deve financiar os cursinhos populares que já existem no país.
Para os anos de 2025 e 2026, o investimento será de R$ 24,8 milhões, conforme o MEC. Por enquanto, o objetivo é apoiar 108 cursinhos, para 4.320 estudantes do Brasil.
Poderão participar jovens e adultos alunos da rede pública de ensino, com uma renda de até um salário mínimo. Terão preferência os alunos de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Partiu IF
Já o Partiu IF, tem a intenção de preparar 78 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental que querem estudar na rede federal até 2027.
Nesse caso, os próprios institutos federais serão responsáveis pelas aulas. Ao todo, 650 unidades dos IFs participam da ação. O investimento é de cerca de R$ 463 milhões.
Essa iniciativa é voltada para estudantes da rede pública, principalmente para os que estão em situação de vulnerabilidade. O programa será voltado para alguns grupos prioritários, a exemplo de negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência. Os beneficiados também precisam ter renda familiar de até um salário mínimo.
A previsão é que aulas comecem no dia 15 de março. Porém, ainda não existem informações sobre como as inscrições serão feitas.
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Fonte: Jornal da Paraíba
