No Big Brother Brasil 23, o paraibano Cara de Sapato tem mostrado suas fragilidades. Na última terça-feira (22), ele chorou ao sentir saudades de um amigo que já faleceu e com quem costumava passar o carnaval. Seus colegas de confinamento prontamente o consolaram, como já havia ocorrido em outros momentos.
Para a família do lutador, que acompanha o programa pela televisão, o apoio dos outros participantes alivia a sensação de impotência diante das crises emocionais de Cara de Sapato.
— É angustiante ver as crises, mas Amanda fez o que precisava ser feito. Aqui fora, Antônio (o nome real de Cara de Sapato) faz terapia e isso o ajuda, tanto com as crises de ansiedade quanto com a síndrome de Tourette — diz Wilma Monteiro, mãe do confinado.
O tema também é sensível para a família porque a primeira crise de ansiedade do paraibano fora do reality show foi justamente após a morte desse amigo lutador, em 2011. Já a síndrome de Tourette, que causa tiques físicos, ele tem desde a infância.
— Quando ele era criança, identificamos alguns tiques e fomos atrás de ajuda. Meu filho foi diagnosticado aos 9 anos e, desde então, passamos a tratar. Ele tem acompanhamento psicológico. Hoje em dia, os sintomas são bem controlados e isso nunca atrapalhou o Antônio em nenhum aspecto da vida. Já a primeira crise de pânico aconteceu depois que ele presenciou a morte do amigo. Foi bastante chocante, e acreditamos que isso foi responsável por trazer à tona as crises fortes de ansiedade — relembra.
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Com a terapia, Cara de Sapato conseguiu recuperar a rotina e até voltar aos ringues do MMA. Nas competições, já viu um lutador provocá-lo (o baiano Leleco) usando uma máscara do filme “Pânico”, fazendo alusão ao transtorno. A tentativa de desestabilizá-lo não fez efeito, já que venceu a luta na época, mas o atleta se chateou com a falta de sensibilidade do colega. Da mesma forma, no “BBB”, o confinado se irritou ao ver Cezar Black e Ricardo usando doenças psiquiátricas como forma de ofensa.
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Fonte: WSCOM