O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), pontuou algumas falhas na edição 2023 d’O Maior São João do Mundo. Ele destacou a saída da Prefeitura Municipal de Campina Grande da posição de patrocinadora máster do evento, o que garantia à gestão a exigência de alguns pontos na festa, incluindo um espaço gratuito satisfatório para a população.
Segundo Lucas, o atual modelo de São João de Campina Grande tem sido implantado desde 2017 e é benéfico para a gestão municipal, pois a parceria público-privada traz economia, no entanto, a venda da participação da PMCG, realizada este ano pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), trouxe a diminuição do espaço público gratuito que foi substituído por áreas privadas com camarotes.
“Esse ano, ao invés de a Prefeitura estar como um patrocinador máster, como até o ano passado quando entrava com R$ 2 milhões de patrocínio do evento e exigia diversos pontos no contrato como a participação efetivamente popular, ela vendeu para a empresa [organizadora] a sua participação. Foi arrematado por R$ 350 mil. E isso tem consequências como, por exemplo, a diminuição do espaço para o povo lá no Parque do Povo. Os camarotes estão bem maiores e eu não vejo isso com bons olhos. Eu vejo que a festa tem que ser do povo para e para o povo e por isso a gente faz essa pontuação que deve ser refletida”, enfatizou o vice-governador.
Perguntado sobre o projeto de desapropriação do Parque do Povo, que tem o objetivo de expandir a área para realização do Maior São João do Mundo nas próximas edições, Lucas alfinetou o prefeito e questionou se a obra sairá do papel.
“Eu não sei [se irá acontecer], porque ele fala isso desde 2020. Não sei se vai sair de falas e vai para a concretude de uma ação efetiva.”, comentou em entrevista concedida nesta terça-feira (20), durante o lançamento do novo ciclo do Orçamento Democrático Estadual.
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Fonte: WSCOM