Livraria A União lança “1979 – O ano que ressignificou a MPB”

Cem artigos sobre 100 álbuns que mostram que 1979 foi um ano atípico para a Música Popular Brasileira constituem o livro 1979 – O ano que ressignificou a MPB, organizado pelo jornalista Célio Albuquerque, que vem a João Pessoa fazer o lançamento, nesta quinta-feira (9), às 18h, na Livraria A União, no Espaço Cultural José Lins do Rego.

Produzida a partir de financiamento coletivo, a publicação, lançada em 2022 pela Garota FM Books, reúne histórias escritas por artistas e jornalistas, resgatando a memória de um ano em que a MPB falou por si só. Seja em forma de resenha, reportagem ou entrevista, cada autor dá o seu estilo ao capítulo que desenvolve.

Entre os discos abordados na obra estão os LPs dos paraibanos Cátia de França (20 palavras ao redor do Sol), Elba Ramalho (Ave de Prata), Geraldo Vandré (Para não dizer que não falei das flores (caminhando)) e Zé Ramalho (A peleja do Diabo com o Dono do céu).

A obra conta com textos de dois paraibanos: André Cananéa, que escreveu artigo sobre o LP de Geraldo Vandré Para não dizer que não falei das flores (caminhando) e Jotabê Medeiros, que se debruçou sobre o disco Era Uma Vez um Homem e Seu Tempo, de Belchior.

Foto: Secom/PB

André Cananéa avalia que “os livros têm desempenhado um papel fundamental no sentido de recuperar a memória artístico-cultural do Brasil. Nesse aspecto, o livro 1979 – O ano que ressignificou a MPB é fundamental porque reúne um número talvez recorde de 100 discos dissecados por 100 autores diferentes, de várias partes do país e de visões e carreiras bem distintas. Essa reunião de cabeças debruçadas sobre obras importantes acaba contando um capítulo importante da história do Brasil através da MPB”.

Sobre seu artigo, Cananéa conta que Célio Albuquerque o provocou a escrever sobre o disco de Vandré e a participação importante que o LP teve no período em que foi lançado.

“Mergulhei em biografias e no disco, passei uma lupa pelo encarte e procurei contar a história desse disco que registra em LP a famosa canção ‘Caminhando’ ou ‘Pra não dizer que não falei das flores (caminhando)’. Parti dessa música, a mais famosa de Vandré, e enveredei pelo contexto que antecede 1979, por conta da repressão militar, até o lançamento do disco. Procuro explicar como foi formado o repertório, quem participou, os autores das músicas, quem toca com Vandré, entre outras questões”.

 


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Fonte: Paraíba Online

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