Libertadores terá a sétima final com clubes no mesmo país, com seis brasileiras; relembre

A primeira decisão entre clubes no mesmo país ocorreu em 2005, e já teve polêmica. São Paulo e Athletico-PR chegaram à decisão do torneio, mas não dá para dizer que o Furacão jogou em casa.

As regras da Conmebol impediram que a equipe paranaense jogasse na Arena da Baixada, pois não tinha a capacidade mínima determinada. Com a partida de ida sendo disputada no Beira-Rio.

O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1. No Morumbi, o Tricolor atropelou o rival, conquistando pela terceira vez a taça Libertadores.

A segunda final entre brasileiros foi no ano seguinte, e foi a vez do São Paulo sofrer com o vice.

Liderado por Fernandão e Rafael Sóbis, o Colorado venceu a primeira partida no Morumbi. Na partida de volta no Beira-Rio, um empate por 2 a 2 deu para o Inter o seu primeiro título continental da história.

A única final entre argentinos no torneio entrou para a história por não ter tido a taça levantada na Argentina.

Boca e River fizeram um duelo histórico em 2018, mas não pelo futebol apresentado em campo. Após um empate por 2  a 2 em La Bombonera, o jogo de volta foi adiado após um ataque de torcedores xeneizes contra ônibus do River.

A solução encontrada pela Conmebol para tentar conter a violência foi levar o jogo decisivo para o Santiago Bernabéu, na Espanha. O River se sagrou campeão após vencer o jogo por 4 a 2.

Com um Maracanã quase vazio por causa da pandemia, Palmeiras e Santos decidiram a Libertadores de 2020 já em 2021.

Em um jogo muito disputado, mas com pouca qualidade, a equipe de Abel Ferreira conquistou o título após um gol de Breno Lopes nos minutos finais da partida.

2021 – Palmeiras x Flamengo

O Verdão foi o protagonista da segunda decisão brasileira seguida em menos de um ano em 2021. Depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, Deyverson foi o herói alviverde ao marcar o gol do título na prorrogação.

A terceira final brasileira consecutiva teve dois clubes com experiência nesse tipo de final. Dessa vez, o Mengão saiu com a taça após o gol de Gabriel Barbosa, o Gabigol.

A Conmebol tinha regras rígidas sobre os representantes nacionais na Libertadores no século passado.

Antigamente, apenas os campeões nacionais e um eventual campeão da edição anterior da Libertadores se classificavam para a competição. Mesmo assim, a entidade forçava o máximo que apenas uma chegasse à reta final, com os clubes sendo colocados no mesmo grupo e se enfrentando imediatamente no mata-mata.

Com a ampliação do número de representantes no torneio, a Conmebol começou a abrir mão dessa imposição, para haver outros duelos no mata-mata, liberando de vez uma final nacional em 2005.