Suspeito de atropelar um motociclista em Campina Grande, o advogado Pedro Mário Fernandes teve o seu pedido de revogação da prisão preventiva negado pela Justiça da Paraíba nesta quarta-feira (8). A decisão é do juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior.
Ao solicitar a revogação da prisão preventiva, a defesa de Pedro Mário alegou, entre outros motivos, problemas de saúde do acusado e o recebimento de ameaças.
Por sua vez, o juiz Horácio Ferreira, ao indeferir a revogação da prisão preventiva e a sua possível substituição por prisão domiciliar, alegou que essas medidas cautelares alternativas seriam insuficientes para a manutenção da ordem pública.
Ainda conforme a decisão, “como bem enfatizado pela douta representante do Ministério Público Estadual, o acusado demonstra “personalidade violenta”, fato que reputa-se inconteste através das imagens colhidas através das câmeras existentes no local e diante da conduta extremamente grave e da periculosidade demonstrada pelo acusado, estando a indicar a possibilidade de que, solto, possa intervir nas investigações e na produção da prova”.
Relembre o caso
O atropelamento ocorreu no bairro do Catolé, em Campina Grande, no dia 3 de março. O advogado Pedro Mário teve o celular roubado durante um assalto em um bar e decidiu sair de carro em busca dos assaltantes.
No caminho, ele avistou um motociclista e achou que era um dos assaltantes. Com o carro na contramão, ele atropelou o motociclista, que sofreu ferimentos leves. Após o atropelamento, Pedro Mario também teria agredido o motociclista.
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Fonte: PARAIBA.COM.BR