Juiz reitera 'urgência' para transferência de Fernando Cunha Lima para presídio na Paraíba


				
					Juiz reitera 'urgência' para transferência de Fernando Cunha Lima para presídio na Paraíba
Fernando Cunha Lima foi preso em Pernambuco, na sexta-feira (7).. Reprodução/TV Cabo Branco

O juiz Rodrigo Lima, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, voltou a cobrar urgência na transferência do médico Fernando Cunha Lima para alguma unidade prisional de João Pessoa. O pediatra atualmente está detido no Centro de Observação Criminológica e Triagem (COTEL), em Abreu e Lima, Região Metropolitana de Recife.

Na última sexta-feira (21), o juiz negou o pedido da defesa do pediatra para substituir a prisão preventiva em domiciliar e determinou que o médico seja transferido para João Pessoa em até 30 dias.

No novo despacho, o juiz Rodrigo Lima reitera que a Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe) providencie, com urgência máxima, o recambiamento do réu para o estado da Paraíba.

O réu deverá ser apresentado ao juízo da VEP (Vara de Execuções Penais) para providências, inclusive sobre onde ele ficará preso.

O cartório deve intimar o Assistente de Acusação para, no prazo de 5 dias, apresentar suas razões finais. Após isso (ou caso ele não se manifeste), a defesa deve ser intimada, também em 5 dias, para apresentar suas alegações finais.

Após essas etapas, o processo será concluso para decisão.

Entendo o caso

O médico foi preso no dia 7 de março em Pernambuco, acusado de estuprar crianças durante consultas médicas. No momento em que se apresentou às autoridades ele disse que iria “ficar só dois dias” na prisão e sair.

As primeiras acusações contra o médico surgiram em 25 julho de 2024, quando uma mãe relatou à polícia que presenciou o profissional tocando as partes íntimas de seu filho durante uma consulta em João Pessoa. Após a divulgação do caso, outras vítimas – incluindo uma sobrinha do pediatra – buscaram a Delegacia de Crimes contra a Infância e Juventude.

Atualmente, Cunha Lima responde por dois processos: um com quatro vítimas e outro com duas. O Ministério Público (MP) aponta que uma das crianças teria sido abusada duas vezes. Investigadores também revisaram denúncias antigas, como a de uma sobrinha do médico, que alega ter sido violentada por ele em 1991.

Com clínica no bairro de Tambauzinho, o pediatra era conhecido por atender gerações de famílias na capital paraibana, muitas das quais confiavam nele desde o nascimento dos filhos.

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Fonte: Jornal da Paraíba

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