A polêmica envolvendo a aprovação do orçamento 2024 na Câmara de Vereadores de Campina Grande continua. Nesta quinta-feira (4), o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) se reuniu com os legisladores em busca de uma solução, mas a proposta apresentada foi rejeitada.
O prefeito apresentou R$ 10 milhões, sendo R$ 4 milhões para verba indenizatória e R$ 6 milhões para o orçamento impositivo dos vereadores, mas os ocupantes da Casa Félix Araújo não aceitaram os valores, pois destoa do que foi aprovado na Câmara.

Foto: Leonardo Silva/Paraibaonline/Arquivo
Em entrevista após a reunião, repercutida pela Rádio Caturité FM, o chefe do Executivo disse que tem tentado resolver a problemática oferecendo aos vereadores o que está dentro das possibilidades orçamentárias da prefeitura.
– A Câmara aprovou dois projetos. Um é o orçamento impositivo e o outro é sobre a verba indenizatória para atividade parlamentar. Nós estamos dialogando, conversando com a equipe técnica da prefeitura para tentar ajustar a expectativa da Câmara dentro do que foi aprovado à realidade, ao que é possível. Existem duas coisas: o que se quer e o que se pode.
Ainda conforme Bruno, para serem contemplados com as emendas impositivas, os vereadores anularam algumas despesas que são essenciais para a manutenção da cidade, como coleta de lixo e manutenção de unidades de saúde.
Ele alegou que não se pode deixar de dialogar sobre os prejuízos que a cidade pode sofrer e o impacto nos serviços sem o orçamento.
– Para que se aumente uma despesa é preciso indicar a fonte de receita ou anular uma outra despesa. Não temos previsão de aumento de impostos e para atender as expectativas da Câmara algumas emendas foram aprovadas no fim do ano, emendas que nos preocupam pois não se pode comprometer serviços essenciais. Uma emenda retirou R$ 4 milhões da coleta de lixo, uma outra retirou R$ 1 milhão da manutenção dos postos de saúde, não tem como deixar que isso aconteça sem diálogo – disparou.
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Fonte: Paraíba Online