Gratidão: criança retorna a hospital para agradecer aos profissionais que salvaram a sua vida após acidente, na Paraíba

Um roteiro com capítulos de apreensão, lágrimas, muita emoção e final feliz. Foi assim a história da pequena guerreira Maria Eduarda com o Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), para onde retornou junto com sua família no início da semana com o objetivo de agradecer à equipe da unidade pertencente à rede hospitalar do Governo da Paraíba e gerida pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde).

Nos braços da mãe, Edla Maia, a garotinha de um ano e dois meses esbanjou simpatia e muita fofura para entregar um buquê de flores aos profissionais que fizeram parte do atendimento que salvou sua vida no final do ano passado, quando deu entrada no setor de urgência do HSGER após sofrer um acidente. “Primeiramente, nós agradecemos a Deus, que concedeu permissão para nossa filha continuar a viver. E só conseguimos ter tempo agora para vir aqui agradecer de uma forma mais especial ao profissionalismo, competência e principalmente a humanidade de toda essa equipe, que não mediu esforços para atender Maria Eduarda. Foram verdadeiros anjos na vida da nossa filha. Se não fosse o Hospital Edson Ramalho, não sei o que teria acontecido. Somos muito gratos a todos”, comemorou Edla, ao lado do seu esposo Adailton Alves e seus outros dois filhos, Estheffany e Adailton Segundo.

De acordo com a médica Miriam Campos, que estava de plantão no Núcleo Interno de Regulação (NIR) do HSGER no dia do atendimento, o caso de Maria Eduarda comoveu a todos no hospital, fazendo com que houvesse uma rápida mobilização multiprofissional para diligenciar os primeiros socorros à criança. Maria sofreu um acidente e, após a primeira avaliação, foi identificado que possivelmente estava com TCE (trauma cranioencefálico. Entretanto, após a mobilização dos profissionais, foi possível estabilizar a paciente.

Para Miriam Campos, é importante destacar que mesmo o Hospital Edson Ramalho funcionando 24h por dia e sendo estratégico para a rede estadual de atenção às urgências, casos como o de Maria Eduarda não estão dentro do perfil assistencial da unidade, que é referência para outras demandas, como as das especialidades da Urologia, Obstetrícia, Mastologia, Otorrinolaringologia, Gastroenterologia, clínicas gerais e exames de imagens.

“Mesmo sendo um caso que foge do perfil assistencial do hospital, todos que estavam no plantão se sensibilizaram para trabalhar em conjunto, um ajudando o outro, para estabilizar a paciente e conduzi-la ao Hospital de Trauma, que é a referência para essas situações. Felizmente deu tudo certo, desde os exames de imagem até a intubação, pois ela precisou fazer esse procedimento aqui no HSGER para conseguir respirar no translado para o outro hospital”, detalhou a médica.

 


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Fonte: WSCOM

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