Governo não apresenta proposta para Segurança, mas usa Programa Oficial para criticar adversários


				
					Governo não apresenta proposta para Segurança, mas usa Programa Oficial para criticar adversários
protestos policiais civis

Pressionado por uma ação do Ministério Público que pede a contratação de mais policiais civis no Estado e por protestos na Segurança Pública, o governador João Azevêdo (PSB) falou hoje sobre o tema. Mas não foi para apresentar propostas às categorias, nem soluções para o setor.

João usou o Programa Oficial do Estado, o ‘Conversa com o Governador’, para criticar adversários que participaram da mobilização na última sexta-feira (14) – quando centenas de policiais protestaram em frente à Granja Santana.

E o Governo erra ao fazer isso.

Explico. A ‘politização’ do tema por parte dos adversários, o surgimento de figuras que aproveitam a onda das mobilizações para surfar junto a públicos específicos, são movimentos naturais da política. Em um ano pré-eleitoral, é comum que ocorram.

As entidades e categorias já são até adaptadas a esse tipo de movimentação. E os mais atentos sabem distinguir o ‘joio do trigo’

Já o Programa Oficial do Governo, contudo, é custeado pelos cofres estaduais e, em tese, deveria não meter a colher nesse ambiente. Deveria ser um espaço para apresentação de resultados da gestão, ou anúncios de medidas a serem adotadas.

E há uma pauta extensa das categorias que não pode ser desconsiderada.

Conforme as entidades, ainda pagamos um dos piores salários do país e, somente na Polícia Civil, há um déficit superior a 5 mil servidores. Isso em um Estado onde o Governo faz questão de dizer, todos os dias, que há farto equilíbrio financeiro e fiscal.

Em vez de apontar a artilharia para os adversários, a gestão deveria utilizar o ‘Conversa com o Governador’ para anunciar propostas que possam ir além do tímido reajuste de 5% ofertado.

Em tempo

Na próxima quinta-feira o Governo deverá ter uma nova reunião com as entidades. A esperança é de que, pelo menos, o olhar sobre os protestos possa ser outro. Com menos preocupação sobre a presença ou não de adversários e de mais avanços junto à pauta de reivindicações das categorias…

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Fonte: Jornal da Paraíba

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