A Justiça da Paraíba decretou a prisão preventiva de Priscila dos Santos Silva e Nuriey Francelino de Castro, ambos acusados de participação em um golpe financeiro envolvendo investimentos em cultivo de hortaliças hidropônicas. A 7ª Vara Criminal também ordenou o bloqueio de contas e bens dos envolvidos, que supostamente atraíam investidores com promessas de lucros exorbitantes, mas não cumpriam os retornos financeiros prometidos.
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Priscila, sócia da empresa Hort Agreste e esposa de Jucélio Pereira, preso em fevereiro pelo mesmo esquema, é apontada como uma das principais articuladoras do golpe. Nuriey Castro, funcionário da empresa, teria sido responsável pela captação e distribuição dos valores recebidos. Ambos foram alvo de mandados de prisão preventiva emitidos nesta terça-feira (3).
A decisão judicial, assinada pelo juiz Geraldo Emílio Porto, foi baseada em relatórios técnicos que evidenciaram transferências bancárias suspeitas entre a empresa e seus sócios, além da continuidade das práticas ilícitas. O juiz destacou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública, dado o risco de novas fraudes. Estima-se que o golpe tenha gerado prejuízos superiores a R$ 25 milhões, com a Polícia Civil inicialmente calculando um montante próximo de R$ 120 milhões.
O golpe, que seria liderado por Jucélio Pereira, prometia lucros muito acima do mercado financeiro em investimentos no cultivo hidropônico de hortaliças. No entanto, os investidores, que chegaram a injetar quantias significativas, como R$ 180 mil em alguns casos, não recebiam os retornos prometidos. Segundo denúncias, Jucélio oferecia uma suposta “invenção mágica” que garantiria uma produção rápida e lucrativa, o que se mostrou ser uma fraude.
Os três acusados — Priscila, Nuriey e Jucélio — respondem por estelionato majorado e formação de quadrilha, com as acusações formalizadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) desde fevereiro deste ano. A prisão preventiva é mais um capítulo no desenrolar desse caso, que ainda promete novos desdobramentos judiciais.
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Fonte: WSCOM