Geração z no mercado de trabalho: perfil, prioridades e propósito

Em uma estante de madeira no quarto, dividindo espaço com personagens de quadrinhos de origem japonesa, está o computador em que Yohanna de Oliveira Cavalcanti trabalhava oito horas por dia. A engenheira de software, de 24 anos, é parte da geração z, formada pelos centenials, que são profissionais que nasceram entre os anos 1995 e 2010.

Esta é a terceira e última parte da série de reportagens produzida pela editoria Vamos Trabalhar do Jornal da Paraíba, feita em alusão do Dia do Trabalho, que traça os perfis, características e diferenças das gerações x, y e z no mundo do trabalho.

VEJA TAMBÉM AS OUTRAS REPORTAGENS DA SÉRIE:

> Conheça quem a geração x no mercado de trabalho

> Saiba mais sobre a geração y no mundo do trabalho

No primeiro emprego, a paraibana aprecia a possibilidade de não precisar sair de casa, em João Pessoa, para trabalhar.

“Prefiro o trabalho remoto. Embora nunca tenha trabalhado presencialmente, acredito que o remoto oferece praticidade e conforto. No entanto, é necessário disciplina para evitar distrações. O contato humano do trabalho presencial é valorizado, mas ainda assim prefiro a flexibilidade do remoto”.

Essa preferência é uma característica da geração z, segundo explicou a coordenadora de recursos humanos Juliana Cardoso.

“O home office tem sido mais comum entre membros da geração z, especialmente devido à sua afinidade com a tecnologia e à busca por flexibilidade no trabalho. Muitos jovens da geração z valorizam a capacidade de trabalhar de forma remota, aproveitando as vantagens do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, bem como a autonomia no gerenciamento do tempo e das tarefas. Além disso, a geração z tende a se adaptar facilmente a ambientes virtuais de trabalho, o que tem contribuído para a popularização do home office dentro dessa faixa etária”.

Além disso, conforme a especialista, os centenials também são bem adaptáveis às novas tecnologias.

E sobre tecnologia, assim como o que é necessário para ter confiança ao lidar com ela, Yohanna entende bem. A principal responsabilidade da jovem é desenvolver soluções tecnológicas para facilitar e garantir a segurança em transações financeiras.

“Isso envolve desde a criação de softwares e a implementação de códigos até a correção de falhas e a elaboração de documentação técnica. Além disso, estou constantemente engajada em resolver os problemas dos clientes, seja respondendo suas dúvidas ou atendendo às suas solicitações de suporte”.

Por conta disso, a engenheira contou que adora criar novas soluções e otimizar fluxos e códigos. Dessa forma, ela consegue tornar o sistema de trabalho mais visível em termos de detecção de erros e a origem deles.

Como a área é dinâmica, se tornou uma demanda acompanhar todas as mudanças, que são constantes. Não por necessidade, mas por afinidade também.

“Gosto de pesquisar sobre tecnologias e questões de eficiência. Estou sempre estudando e me atualizando para acompanhar as mudanças. Busco constantemente crescimento profissional. Além de estar fazendo uma pós-graduação, participo de projetos fora do trabalho, como bootcamps (programas intensivos de desenvolvimento de software), imersões e certificações. Meu objetivo é me tornar uma referência na minha área, então dedico-me ao estudo e aperfeiçoamento”.

Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: Jornal da Paraíba

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anterior
Paraíba distribui mais de 14 mil doses da vacina contra dengue para 24 municípios aptos para vacinação

Paraíba distribui mais de 14 mil doses da vacina contra dengue para 24 municípios aptos para vacinação

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES)/Núcleo de

Próximo
Cantora e compositora paraibana completa 50 anos de carreira

Cantora e compositora paraibana completa 50 anos de carreira

Renascida das cinzas feito fênix com um coração tranquilo de menina

Você também pode se interessar
Fonte-+=