
Uma operação da Polícia Civil realizada nesta quinta-feira (20) prendeu oito pessoas suspeitas de mu esquema criminoso especializado em fraudes no Dentran-PB. . O grupo criminoso atuava no cancelamento irregular de multas de trânsito.
A suspeita é de que milhares de multas foram canceladas só no ano de 2024. Em 20 dias, segundo o delegado Elton Vinagre, o esquema resultou em um prejuízo de R$ 2 milhões.
A operação foi batizada de “Reset” e é uma alusão direta à intenção de “zerar” ou “restaurar” a ordem e a legalidade no sistema de multas de trânsito da Paraíba.
Foram oito presos: sete por mandado de prisão e um em flagrante por porte ilegal de arma e munições. Também foram cumpridos 11 mandados de prisão.
Policial chefiava fraudes no Dentran-PB
Um policial militar é apontado como o chefe do esquema. De acordo com o delegado Elton Vinagre, ele já havia trabalhado no Detran-PB por alguns anos. “É um policial militar da ativa. Ele foi cedido ao Detran durante muito tempo, ele trabalhou no Detran durante alguns anos”, disse o delegado.
No momento, ele estava lotado em outro setor da Polícia Militar que não foi divulgado.
A Corregedoria Auxiliar da Polícia Militar afirmou que o policial ficará recolhido no 1º Batalhão, em João Pessoa, à disposição da Justiça e garantiu que “tomará todas as providências disciplinares administrativas cabíveis quanto ao caso, abrindo procedimento apuratório da conduta”.
Como o grupo agia
De acordo com nota divulgada pelos investigadores, a investigação revelou um esquema sofisticado que envolvia ex-servidores do Detran, agentes públicos, hackers e despachantes. O grupo utilizava de credenciais de acesso válidas para inserir dados falsos no sistema e assim justificar os cancelamentos irregulares de multas.
O esquema era dividido em quatro etapas: captação de clientes, acesso ao sistema, justificativa falsa e distribuição dos lucros.
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Fonte: Jornal da Paraíba