O ex-presidente do Internacional Vitorio Piffero foi condenado a dez anos e seis meses de prisão em regime fechado por uma série de irregularidades quando comandou o Colorado. O dirigente, segundo 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro de Porto Alegre, cometeu os crimes de estelionato e organização criminosa.
O ex-vice de Finanças do Colorado Pedro Affatato também foi condenado a 19 anos e oito meses de prisão em regime fechado e multa, pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além disso, outras três pessoas, um engenheiro do Inter à época e dois empresários do ramo da construção civil, foram condenadas.
Tanto Vitorio Piffero quanto Pedro Affatato podem recorrer das decisões em liberdade. Todos estavam envolvidos em irregularidades na gestão do Internacional e terão de ressarcir o clube com os valores obtidos de maneira indevida. O esquema teria desviado mais de R$ 13 milhões dos cofres colorados.
Entenda
As investigações sobre a possibilidade de irregularidades da gestão do Internacional começaram em 2017, ano em que o Colorado disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. O Conselho Fiscal enviou parecer para o Conselho Deliberativo reprovar as contas da gestão de Vitorio Piffero. O pedido foi acatado.
Ainda em 2017, um relatório sobre as finanças do Inter detectou uma “inconsistência” de R$ 9 milhões em contratos não realizados com empresas da construção civil. Com isso, uma comissão especial foi criada para investigar as contas da gestão. Em 2018, Vitorio Piffero, o ex-vice de Finanças Pedro Affatato, o ex-vice de Patrimônio Emídio Ferreira e o ex-vice de Administração Alexandre Limeira, foram condenados por gestão temerária e irregular e ficaram inelegíveis por dez anos
Em dezembro do mesmo ano, uma operação do Ministério Público – a Operação Rebote – foi deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão contra dirigentes da gestão de Vitorio Piffero. Em 2019, os acusados viraram réus na Justiça.
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Fonte: Paraiba.com.br