Na noite dessa segunda-feira (10), a juíza Ritaura Rodrigues Santana, da 1ª Vara Cível de Campina Grande, determinou que Flávio Torreão, vice-presidente do Campinense, tome posse como presidente do clube. Apesar da ordem de hierárquia, foi necessário uma liminar judicial para a posse do dirigente como novo comandante da conselho executivo do Clube Cartola.
É normal a sensação de estranheza gerada com a necessidade de uma medida judicial para empossar Flávio Torreão, mesmo que ele seja o sucessor natural de Lênin Correia. No entanto, um grave problema institucional do Campinense é a falta de um Conselho Deliberativo legitimamente empossado. Com a ausência deste conselho, é inviável legitimar uma nova diretoria executiva. A prova disso é que o próprio Lênin Correia estava no poder por conta da força de uma liminar.
+ Juíza determina que Flávio Torreão assuma cargo de presidente do Campinense
Um dos pontos da mediada despachada pela juíza Ritaura Rodrigues Santana obriga o 5º Tabelionato de Notas da Comarca de Campina Grande a reconhecer a renúncia de Lênin Correia e legitimar a posse de Flávio Torreão.
Ações na Justiça pedem inegibilidade das eleições
Vale lembrar que as eleições no Campinense foram divididas em dois atos. No primeiro, Rômulo Leal foi eleito como presidente. No entanto, Lênin Correia conseguiu a inserção de outros 19 sócios na lista de aptos a votar. Com isso, houve um complemento no pleito, o que resultou na virada e, consequentemente, na vitória de Lênin.
O próprio Rômulo tem uma ação na Justiça pedindo para voltar para o cargo de presidente do clube. Vale lembrar que o complemento da eleição foi aprovado no dia que estava marcado para a posse de Rômulo acontecer.
Além disso, o conselheiro Éder Medeiros pede na Justiça a anulação da eleição que, de acordo com ele, foi repleto de irregularidades. Ele pede que um interventor seja nomeado judicailmente para responder pelo clube.
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Fonte: Jornal da Paraíba