Quando o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) embarcou em Brasília, na quinta-feira da semana passada, para o retorno ao Estado, ele estava com a disposição de alongar a sua ´quarentena´ em termos de entrevistas.
Tovar esteve também na mobilização dos prefeitos, dias atrás, em João Pessoa.
E quebrou a sua predisposição de não conceder entrevistas.
O extrato do que ele disse – que ´baldeou´ novamente a base governista em Campina Grande – é o que segue.
Para melhor contextualização do ambiente na base governista em Campina, a Coluna vai realçar palavras e tempos verbais no resumo a seguir com as declarações de Tovar.
A primeira ´sapatada´ de Tovar foi na direção do seu partido na Paraíba – leia-se ex-deputado Pedro Cunha Lima.
“Desceu goela abaixo” – bradou Tovar sobre a decisão copular de anunciar nesta sexta-feira, por antecipação, o apoio à pré-candidatura a prefeito de João Pessoa do deputado federal Ruy Carneiro (Podemos).
“Não teve discussão. Pedro não se reuniu comigo, com Camila Toscano, com Fábio Ramalho e outros do PSDB para dizer que iríamos apoiar Ruy. Ele apenas disse que ia ter essa coletiva para anunciar Ruy como nosso candidato”, protestou Tovar.
“Política de 2024 estou discutindo pouco (até) em Campina Grande, que é a terra onde eu moro.
“Não está em pauta isto. Apenas eu tive um encontro com o governador.
“Eu tenho sintonia com todo mundo, eu sou da paz, vocês sabem muito bem disto.
Pergunta
O deputado Adriano Galdino está mentindo quando diz que em breve o senhor estará na base do governo João Azevedo?
Tovar: “É uma pergunta muito dura (do colunista). Eu falei com o presidente Adriano. Ele termina se ANTECIPANDO a fatos e colocando palavras na minha boca. Isto não está acontecendo. Eu gosto de ser claro e transparente nas minhas colocações.
“Quem vai decidir sobre Campina é a própria cidade. Não sou eu, NÃO SOU DONO das minhas decisões.
“As minhas decisões serão tomadas de acordo com a cidade. Se a cidade entender que deve haver essa manifestação, eu me manifestarei sim. As minhas decisão são pautadas na cidade, para este tema.
Pergunta:
Como é, para ser didático, que a cidade decide?
Tovar: “Por pesquisas, encontros, reuniões; a imprensa opina muito em relação a isto. A gente precisa destes instrumentos para que a gente possa tomar algumas posições na política.
“100% das vezes que eu fui a Brasília eu me encontrei com Cássio (Cunha Lima). Eu tenho uma atenção tremenda (por ele). Ele termina sendo o nosso farol. É quem eu tomo conselho (…) A gente tratou de política. Mas nada que seja relevante para se tratar com a imprensa.
“(de Cássio) Não teve nada relevante. Nada que seja relevante para se tratar numa entrevista.
“Eu TENHO CONVERSADO com Bruno. Bruno tem uma relação ÓTIMA comigo, e EU TENHO com ele. E MANTEREMOS essa relação, independente das posições políticas. Afinal de contas, as relações PRECISAM ser preservadas.
“Seria descortês, da minha parte, eu olhar para a minha cidade, e a cidade manifestar que eu deva participar das discussões e do pleito eleitoral, e eu negar a minha cidade. EU NÃO NEGARIA, todos sabem disto.
“Se por um acaso a cidade entender que eu deva participar do pleito e discutir ações para o futuro da cidade. Eu estarei PRONTO e À DISPOSIÇÃO.
“Imagina se pudesse acontecer uma manifestação da cidade em torno de oito candidatos (a prefeito). Mesmo com Romero candidato eu NÃO ME NEGARIA. É POUCO PROVÁVEL que isto possa acontecer.
IMAGINA que a cidade dissesse que o bom era Romero e Tovar (para vice) como candidatos. Eu estaria PRONTO, como sempre estou pronto. Eu sou bom e luta.
(sobre a chapa Romero/Tovar) “É muito cedo, mas pretendemos fazer”.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Fonte: Paraíba Online