Deputado questiona alto salário de diretor superintendente da Fundação PB Saúde

O deputado federal Cabo Gilberto (PL) questionou nas redes sociais, o alto salário de R$ 70 mil pagos ao diretor superintendente da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), Luiz Gustavo Barros, enquanto que o seu antecessor, o médico sanitarista, Daniel Beltrammi, recebia um salário de R$ 25 mil, o qual esteve na linha de frente de combate à pandemia da Covid-19.

O próprio diretor havia respondido à imprensa que recebia mais porque trabalhava bem mais que seu antecessor e que estava de segunda a domingo no Hospital Metropolitano porque também é médico intensivista, além do mais explicou que na sua gestão o número de cirurgias aumentou de 22 para 90 cirurgias cardíacas.

Conforme o diretor, a mágica não é porque abriu mais leitos, mas porque está trabalhando muito dando alta aos pacientes, visitando leito a leito porque além de diretor é médico e ganha por produtividade e que está tudo documentado no sistema por meio do ponto digital.

“Para se ter uma ideia a mortalidade no hospital no mês de janeiro era de 16% e hoje caiu para 75% porque é feito um trabalho horizontal”, explicou.

Para o deputado, o atual diretor ao dar as suas espliucações chamou a gestão do primeiro governo de João Azevedo (PSB) de incompetente e que deixava pessoas à espera por uma cirugia.

Foto: Paraibaonline

“Sem falar no índice de mortes que caiu. E aí governador o que o senhor acha do seu subordinado falando mal da sua gestão anterior?”, provocou o deputado.

Cabo Gilberto disse ainda que o governador deveria ter colocado “essa máquina”, se referindo ao médico, no período da pandemia.

“Quem sabe mais vida teriam sido salvas e seu governo não se mostrava tão incompetente quanto à época. Ele só precisa aprender mais sobre ética”, destacou.

O deputado fez ainda uma advertência em relação aos altos salários para que o governo não caia no mesmo erro da ONG Cruz Vermelha, que foi a maior responsável pelo esquema de corrupção da Paraíba investigado pela Operação Calvário.