O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Wallber Virgolino (PL), fez duras críticas ao presidente da República, Lula (PT), e ao governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), segundo ele por já terem iniciado o mandato quebrando promessas de campanha.
“Infelizmente, a política se prostituiu. O político se desmoralizou por conta da quebra de promessas de campanha. Eu sou político, mas me envergonho dessa classe que a cada dia fica descredibilizada e envergonha os votos recebidos”, disse.
Conforme o líder, Lula quebrou a promessa no momento em que volta a cobrar impostos federais sobre combustíveis. “Mas isso não é privilégio, entre aspas, do presidente Lula. Na Paraíba, o próprio governador não cumpriu o que prometeu durante a campanha, e eu espero que um dia a legislação endureça para quem prometer e não cumprir as ações empenhadas na campanha eleitoral”, destacou.
Foto: Paraibaonline
Para Wallber Virgolino (foto), isso deveria ser causa de improbidade administrativa e gerar inelegibilidade. “Quando o político for punido e perder o mandato por conta de promessas não cumpridas, ele vai olhar de forma diferente e de forma efetiva vai fazer valer sua palavra. Hoje, a palavra de um político é risco n’água. Isso é ruim para a democracia, ruim para a política e, principalmente, para a confiabilidade do povo”, observou.
O líder quer ainda que o Poder Legislativo crie uma Comissão Especial para exigir do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização, a exemplo do Procon, ações concretas em relação aos donos dos postos de combustíveis que já estão praticando o aumento dos combustíveis antes mesmo da decisão do governo federal.
“Hoje, infelizmente, as coisas correm frouxas. Ninguém cobra de ninguém, todo mundo está com o rabo preso com alguém, do tipo: eu não cobro de você para você não cobrar de mim, e quem sofre é a população, a parte mais fraca na relação consumo/consumidor”, advertiu.
O deputado afirmou ainda que vai provocar a Mesa Diretora da ALPB para discutir o tema na tentativa de coibir os abusos.
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Fonte: Paraíba Online
