Neste domingo (19), a defesa de Amanda Duarte da Silva e Janine Dantas Miranda apresentou um pedido de revogação das prisões das ex-diretoras do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. No caso de não atendimento ao recurso, solicita-se a conversão da prisão de Janine Dantas para domiciliar, à semelhança da situação de Amanda Duarte, que, por estar amamentando, está sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
O advogado Diego Wallace, signatário da peça, alega que o Ministério Público da Paraíba induziu o desembargador Ricardo Vital ao erro. O embargo argumenta que a prisão de Amanda e Janine ocorreu com base no recebimento de que, perde, poderia ter dificuldades na investigação, fundamentada em prints de conversas de WhatsApp.
Na documentação apresentada, a defesa incluía um print de um diálogo entre um advogado e as ex-diretoras, indicando a troca de senhas de e-mails, computadores e rede de internet Wi-Fi para evitar o acesso de um indivíduo identificado como Samuel, ex-diretor de tecnologia do Padre Zé e também sob investigação. As mensagens datadas de 18 de setembro.
A argumentação de defesa de que o diálogo não abordou investigação ou supressão de elementos de prova, diminui que a prova-base foi interpretada fora de contexto. Isso resultou em uma contradição evidente entre a prova, os fatos, a fundamentação recursal e a decisão judicial. A defesa de Amanda e Janine solicita a manifestação do juízo sobre o contexto manifestamente contraditório, considerando-o um fator crucial para o convencimento do juízo.
Além das ex-diretoras, o ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio, também foi preso, acusado pelo Ministério Público de liderar um esquema que teria desviado R$ 140 milhões da unidade filantrópica. Segundo o MP, o dinheiro foi utilizado para adquirir 29 imóveis de luxo em estados como Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Paraná.
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Fonte: WSCOM