O curta-metragem “O que dói mais?”, dirigido por Bianca Rozalio, estudante do curso de Radialismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi selecionado para exibição no Cine Bangüê, em João Pessoa. A seleção se deu por meio do edital Curta Bangüê 2023, que buscava contemplar 20 curtas paraibanos para serem exibidos no cinema.
A obra narra a história de vinte jovens que compartilham suas experiências com a dor, explorando as complexidades emocionais que a acompanham. À medida que os depoimentos se encontram, o curta-metragem documental busca levar à reflexão sobre a natureza subjetiva da dor.
A primeira exibição do documentário está prevista para ocorrer ainda no primeiro semestre, na mostra de curtas paraibanos do Cine Bangüê.
O filme é uma produção da Choraboy Filmes, produtora independente formada por acadêmicos da UFPB, com graduandos dos cursos de Radialismo, Cinema e Jornalismo, e dois mestrandos em Comunicação. O Laboratório Audiovisual de Produção (Lap) do Departamento de Comunicação (Decom), na UFPB, disponibilizou parte dos equipamentos utilizados nas gravações. A música “Vamos dar uma volta”, do artista Irmão Victor, fez parte da trilha sonora.
O documentário surgiu como avaliação final para a disciplina “Documentário Audiovisual”, ministrada pelo professor Victor Braga, do Decom. A ideia veio após uma conversa com Gil de Souto, colega de trabalho e amigo pessoal de Bianca. Após uma semana de pré-produção, o filme foi rodado em meia diária, no Campus I da UFPB, com pessoas entre 18 e 30 anos, buscando apresentar realidades distintas. O filme foi finalizado no final de novembro de 2023.
“Quando eu soube que o curta foi selecionado, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Mas é muito importante que um filme dirigido e produzido por universitários seja selecionado para uma mostra de cinema como essa, porque mostra a força do audiovisual universitário e abre mais espaço para os novos realizadores que estão entrando no circuito”, afirmou Bianca, diretora do curta.
Ainda conforme Bianca, a inspiração para o curta foi o documentário Talking Heads, do polonês Krzysztof Kieślowski. “Além disso, a ideia surgiu em um momento difícil, em que por vezes eu me questionava o que estava doendo mais em mim. Naquela época, eu vi essa dor também nos olhos dos meus amigos. Esse documentário veio como uma resposta para quem está na busca de conhecer e compreender a dor e o que a causa, e não apenas senti-la”.
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Fonte: WSCOM