O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Bruno Leandro, afirmou nesta quinta-feira (8) que o prazo para a conclusão para apurar a denúncia contra o pediatra Fernando Paredes Cunha Lima foi encurtado de 90 para 30 dias. Até o momento, pelo menos quatro famílias relataram episódios de abuso sexual que teriam ocorrido durante consultas médicas e em situações pessoais.
“O Conselho Regional de Medicina abriu ontem a sindicância contra o médico acusado de estupro de vulnerável. Geralmente o prazo é de 90 dias para a conclusão, mas, como se trata de uma acusação grave de grande clamor social, queremos fazer isso em menos de um mês, dando amplo direito de defesa, obviamente, porque estamos em um Estado Democrático de Direito, mas fazendo isso de uma forma mais célebre que o rito habitual por conta da importância do tema”, informou Bruno Leandro ao Portal WSCOM.
As investigações começaram após a mãe de uma menina de 9 anos denunciar o médico por suposto abuso ocorrido durante uma consulta. A denúncia ganhou força quando Gabriela Cunha Lima, sobrinha do acusado, revelou que também foi vítima do tio em 1991, quando tinha entre 8 e 9 anos.
De acordo com Gabriela, o médico a teria tocado de forma inapropriada durante uma visita à casa de veraneio dele. Gabriela afirmou que outras irmãs também foram vítimas de abuso, mas que os crimes já prescreveram.
Além da abertura da sindicância no CRM-PB, um inquérito policial, instaurado em 25 de julho, já colheu depoimentos e requisitou exames periciais. O interrogatório do médico foi adiado devido à apresentação de um atestado médico pela defesa, que informou que o inquérito segue em segredo de Justiça.
Clique aqui para ler a notícia em seu site original
Fonte: WSCOM