Confirmação da federação entre União Brasil e Progressistas acirrará o debate político na Paraíba


				
					Confirmação da federação entre União Brasil e Progressistas acirrará o debate político na Paraíba
(Foto: Reprodução)

Após meses de negociação, os partidos União Brasil e Progressistas firmaram, nesta quarta-feira (23), um acordo para a criação de uma federação partidária.

O anúncio oficial está marcado para a próxima terça-feira, às 15h, em Brasília.

A nova legenda se chamará União Progressista, reunindo forças no campo da centro-direita e prometendo redesenhar o cenário político de 2026, com impacto nas disputas eleitorais em todos os níveis — municipal, estadual e nacional.

Disputa por protagonismo na Paraíba

Na Paraíba, a formação da federação acirra o debate político. Desde os primeiros rumores sobre a fusão, discute-se qual dos partidos comandará as articulações no estado.

O União Brasil, liderado pelo senador Efraim Filho, defende o protagonismo local, destacando sua ampla representatividade: foi a quarta sigla com maior número de prefeitos eleitos no último pleito municipal, com 22 gestores.

No entanto, o Progressistas ganhou força em Brasília com a filiação da senadora Daniella Ribeiro, somando agora três parlamentares a nível federal da Paraíba: dois deputados (Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena) e uma senadora.

Além disso, com a mudança no comando do PSD no estado, há uma expectativa de uma migração de prefeitos aliados de Daniella para o Progressistas, o que pode fortalecer ainda mais a legenda no cenário local.

Os próximos passos

Em campos opostos no debate político estadual, existe uma possibilidade crescente de que quadros relevantes do União Brasil deixem a sigla em um futuro próximo, uma vez que o comando da federação é uma realidade cada vez mais distante.

Nas Câmaras Municipais, por exemplo, alguns parlamentares já garantiram que estão buscando, até judicialmente, um brecha para se desvincularem do partido.

Modelo de federação

Pela lei, o modelo de federação impõe aos partidos um tipo de parceria que deve durar no mínimo quatro anos. É um modelo diferente da coligação, quando a combinação se dá apenas durante as eleições.

Texto: Pedro Pereira

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Fonte: Jornal da Paraíba

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