O Festival Internacional de Música de Campina Grande (FIMUS) e o 7º FIMUS Jazz têm início hoje com uma programação de dez dias que integram concertos de música clássica e jazz, lançamentos de livros e atividades formativas, entre cursos e rodas de conversas. Este ano o FIMUS tem como tema a música armorial.
A abertura do evento acontece a partir das 20h, no Teatro Municipal Severino Cabral, com a apresentação do Coro de Câmara de Campina Grande e da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba. A entrada é gratuita.
Durante a abertura do Festival, a Orquestra Sinfônica da UFPB (foto) vai ser homenageada pelos seus 10 anos de fundação, celebrados em 2023. O FIMUS também vai prestar uma homenagem aos 60 anos do compositor Eli-Eri Moura, autor da peça “Réquiem para um trombone”, que será executada no concerto da primeira noite.
Também vai ser prestado um tributo ao aniversário dos 13 anos da morte do músico Radegundis Feitosa, para quem Eli-Eri compôs a peça “Réquiem para um trombone”, escrita em 2011, um ano após a morte do músico. Radegundis foi um dos fundadores da Orquestra Sinfônica da UFPB.
No sábado quem sobe ao palco do Teatro Municipal é o Duo Santoro. O grupo existe desde 1990 e é formado pelos irmãos gêmeos Paulo e Ricardo Santoro. Em seus recitais os músicos apresentam obras que vão do erudito ao popular, com alguns dos principais compositores brasileiros.
A dupla integra a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, o duo já gravou quatro discos.
A programação do domingo vai começar a partir das 19h, com o lançamento do livro “Canções para sorrir e sonhar”, do maestro e professor da UFCG Vladimir Silva.
Durante o lançamento haverá um concerto com o Coro de Câmara de Campina Grande (foto) apresentando as músicas que compõem a obra literária. Em seguida, a partir das 20h, acontecerá o lançamento do livro Maestro Chiquito – O Metalúrgico dos Sons, de Adeildo Vieira. Logo após, terá a apresentação da Orquestra SEDEC.
O Grupo é um dos projetos desenvolvidos pela Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa e tem como proposta capacitar professores e oferecer aos alunos e a comunidade em geral apresentações culturais e concertos didáticos. Todas as atividades do evento são oferecidas ao público de forma gratuita.
O XIV Festival Internacional de Música de Campina Grande e o 7º FIMUS Jazz têm como realizadores a Universidade Federal de Campina Grande, o Parque Tecnológico da Paraíba e a Affins Produções. Em 2023, os eventos acontecem através de recursos do Prêmio dos Festivais, da FUNARTE. Outras informações e a programação completa dos festivais estão disponíveis no site fimus.art.br.
Veja a programação do primeiro fim de semana do FIMUS:
Sexta-feira – 14/07
20h – Abertura XIV FIMUS | 7° FIMUS Jazz
Concerto: Coro de Câmara de Campina Grande e Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba
Local: Teatro Municipal Severino Cabral
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Orquestra Sinfônica da UFPB (Foto: Guto Zafalan)
Sábado – 15/07
20h
Concerto: Duo Santoro
Local: Teatro Municipal Severino Cabral
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Duo Santoro
Domingo – 16/07
19h
Solenidade: Lançamento do livro Canções para sorrir e sonhar, de Vladimir Silva
Local: Miniteatro Paulo Pontes (anexo ao Teatro Municipal)
20h
Concerto: Orquestra SEDEC
Solenidade: Lançamento do livro Maestro Chiquito – O Metalúrgico dos Sons, de Adeildo Vieira
Local: Teatro Municipal Severino Cabral
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Orquestra SEDEC
Sobre os homenageados:
Orquestra Sinfônica da UFPB
A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba estreou em 6 de abril de 2013, sob a regência de Gustavo Paco de Gea. No ano seguinte, passou a ter o maestro Marcos Arakaki como seu primeiro regente titular. Na temporada 2016, começou a apresentar-se em concertos sem regente ou com regentes convidados. A OSUFPB cumpre um papel diferenciado, pois, além de trabalhar com peças da tradição orquestral, também se dá aos fins de pesquisa, executando obras inéditas ou de cunho experimental, que não atendem aos interesses mercadológicos. Ligada ao LAMUSI – Laboratório de Música Aplicada do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da UFPB, a OSUFPB tem a Sala Radegundis Feitosa como sua sede oficial. A orquestra conta hoje com músicos contratados, além da participação eventual de professores e alunos dos Departamentos de Música e Educação Musical da UFPB, podendo envolver ainda colaboradores voluntários.
Radegundis Feitosa
Radegundis Feitosa nasceu em Itaporanga, interior da Paraíba, em 13 de agosto de 1962. Sua relação com o instrumento começou ainda no tempo de escola na sua cidade natal, quando tocava o trombone na banda do colégio e em orquestras de carnaval. Formou-se em música no ano de 1983 pelo recém-criado Departamento de Música da UFPB. Fez mestrado e doutorado nos Estados Unidos e foi o primeiro músico doutor em trombone do Brasil. Em sua trajetória como instrumentista foi premiado em concursos nacionais e internacionais, a exemplo do “East & West Artists” para debut no Canegie Recital Hall em New York, USA. Radegundis Feitosa é considerado um dos principais trombonistas do país. Ele morreu em 1º de julho de 2010, em um acidente de trânsito.
Eli-Eri Moura
Eli-Eri Moura é um é compositor, teórico e regente paraibano, nascido em Campina Grande no dia 30 de março de 1963. Formou-se Bacharel em música, com habilitação em piano, em 1985 pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente, ele integra o Departamento de Música da UFPB, como professor dos programas de Graduação e Pós-Graduação. O artista foi o idealizador do Laboratório de Composição Musical – COMPOMUS e desenvolve na instituição uma série de atividades de pesquisa e extensão na área da música.
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Fonte: Paraíba Online