
O deputado federal Wellington Roberto, ainda filiado ao PL, deve estar rindo à toa. Isso porque durante os últimos anos criou-se um script de que ele seria o gerador da desunião interna no partido, ou o ponto fora da curva que provocaria todas as divergências internas vividas pela legenda no Estado desde 2022.
Destituído do comando para dar lugar ao ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o grupo dos Robertos perdeu terreno e amargou esse carimbo.
Agora, contudo, mesmo com uma nova direção estadual, as confusões internas não acabaram.
Dias atrás o deputado Walber Virgolino (PL) foi às redes sociais cobrar que o colega, deputado Cabo Gilberto (PL), adote uma postura oposicionista na Paraíba. As cobranças foram feitas após Gilberto divulgar um vídeo ao lado do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante) – adversário de Walber.
Gilberto respondeu, não poupando críticas a Virgolino.
Já o presidente, Marcelo Queiroga, publicou um vídeo em que, indiretamente, concorda com Walber – mesmo sem citar diretamente o nome de Gilberto.
O clima de instabilidade dentro da legenda tem como pano de fundo a disputa por ‘território’ para as disputas de 2026.
É que o grupo, sem Wellington Roberto, deverá fazer apenas um deputado federal e a ‘briga’ interna pela vaga pode ser fraticida, caso Queiroga, por exemplo, decida abandonar os planos de disputar o Governo do Estado e queira uma cadeira na Câmara Federal.
Já Walber, que disputará a reeleição na Assembleia, viu-se ameaçado dentro de Cabedelo, onde possui uma atuação mais intensa (tendo disputado a prefeitura ano passado).
A intenção do ex-presidente Jair Bolsonaro de unificar o partido, definitivamente, não tem surtido efeito. Wellington, que está de malas prontas para deixar o PL, tem acompanhado tudo aos risos.
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Fonte: Jornal da Paraíba