O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, determinou algumas providências para a realização do Júri Popular do réu Johannes Dudeck, pronunciado pelo assassinato da estudante de Medicina Mariana Thomaz, fato ocorrido no dia 12 de março do ano passado. De acordo com o magistrado, as medidas são necessárias diante da repercussão que o crime gerou e para manter a ordem e a tranquilidade dos trabalhos, bem como para permitir que as atividades do Conselho de Sentença sejam executadas da melhor forma durante o julgamento. O Júri Popular está marcado para o dia 20 de setembro, a partir das 9h.
As pessoas que têm interesse em assistir ao julgamento devem procurar o Cartório Unificado dos Tribunais do Júri, localizado no 5º do Fórum Criminal de João Pessoa, até o final deste mês. Outra medida será a disponibilidade de um telão, por parte da Direção do Fórum, onde o julgamento possa ser reproduzido em tempo real para que eventuais interessados em assistirem à sessão possam se acomodar, após prévio cadastramento. Também será proibido o uso de roupas padronizadas, ainda que de forma remota, dentro das dependências deste Fórum.
Ficou estabelecido que, no salão principal onde o julgamento ocorrerá, apenas poderão ter acesso jornalistas encarregados da cobertura do julgamento, previamente inscritos no Cartório Unificado, ficando tais profissionais autorizados a acessar o Fórum, mesmo além do horário final do expediente comum e enquanto durar a realização do julgamento. A relação com os nomes dos profissionais e órgãos a que pertencem deverão ser encaminhados à Direção do Fórum para os devidos fins. Os cadastramentos mencionados devem ocorrer até o dia 31 deste mês, observado o limite de cadeiras disponíveis no auditório para profissionais de Jornalismo.
Nas mesas dos debatedores principais, representantes do Ministério Público e assistência e defesa, permaneçam não mais que quatro pessoas, facultando-se aos profissionais que excederem tal quantitativo e que estejam devidamente habilitados nos autos, a permanência no salão, na área destinada à plateia.
O Caso – O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do réu Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.
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Fonte: WSCOM