Renascida das cinzas feito fênix com um coração tranquilo de menina. É assim que a compositora paraibana Cátia de França define a celebração dos seus 50 anos de carreira. A vitalidade e a capacidade criativa da cantora vem com o fôlego de quem, aos 77 anos, lança o sétimo disco da carreira.
Intitulado “No Rastro da Catarina”, o novo álbum tem 12 faixas com a experiência musical e a viola afiada dessa multiartista que atravessa o tempo. Em cada composição – sempre escrita à mão e a lápis – Cátia de França percorre sua própria história. Canta o regresso depois do apagamento, toca poemas de amor, faz música sobre os seus cabelos brancos.
Nascida em pleno Carnaval de Zé Pereira, em João Pessoa, em 1947, a filha de dona Adélia e de seu Sebastião cresceu ouvindo Nelson Gonçalves, Núbia Lafayette, Jorge Ben e Tim Maia. Em entrevista exclusiva para a Rádio Nacional, Cátia de França conta da alegria e da satisfação de celebrar 50 de carreira parindo um álbum de inéditas.
Com seis discos lançados entre 1979 e 2016, a cantora mantém forte influência sobre artistas de diversas gerações. Nos palcos dos quatro cantos do país, sua história de parcerias musicais se cruzam com a de Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Elba Ramalho, Lulu Santos, Chico César e Bezerra da Silva.
De ouvido afiado, Cátia de França é também exímia multi-instrumentista: toca piano, violão, sanfona, flauta e percussão. É também feiticeira das palavras. Em 1979, no início da sua carreira, usou seu talento para musicar poemas do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto.
A artista conta de onde nasce a poética e a sonoridade múltipla das suas composições.
Autora de sucessos como Coito das Araras e Kukukaya, Cátia de França vive hoje em São Pedro da Serra, região serrana do Rio de Janeiro. Lá, ela permanece criando músicas com sensibilidade, sabedoria e irreverência.
Agora, ela segue em turnê com o show do novo álbum “No Rastro da Catarina” por todo o país, celebrando com o público seu meio século de carreira na música brasileira.
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Fonte: Paraíba Online