Um uma noite marcada pela diversidade de ritmos e estilos, o governador João Azevêdo entregou, nesse sábado (3), o prêmio de melhor canção para as compositoras Jamylli Ferreira e Bianca Costa. Elas foram campeãs na etapa final do VI Festival de Música da Paraíba, com a composição ‘Dona Maria’ e levaram o prêmio de R$ 10 mil.
O segundo lugar ficou para ‘Conto de Fadas’, de MC Negrão, que se apresentou ao lado de MC Salah e DJ Adriano. Eles levaram R$ 7 mil. João Carlos Jr. arrebatou o terceiro lugar (R$ 5 mil) e, mais uma vez, levou título de melhor intérprete (R$ 3 mil) com a música ‘Homem Branco’.
Na votação popular, quem levou a melhor foi Iago D’Jampa, que embolsou R$ 5 mil. Do total de 89.106 votos computados, o vencedor ficou com 15.176.
“Adorei o resultado. Na minha opinião, festival é isso. Festival é alguém com figurino de cangaceiro cantando rap e música de protesto. É essa novidade, é essa mistura que faz esse festival ser tão bonito. Em 2024, eu já desafio a Funesc a fazer o festival paraibano e o festival nordestino, que a gente precisa trazer para cá”, adiantou o governador.
Já a presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Naná Garcez, comemorou o crescimento do Festival. “Muito feliz por mais essa realização. O festival cresce a cada ano e, neste ano, foi muito diverso em ritmos, em temáticas e as expressões aqui foram maravilhosas porque cada um cantou o que pensa, o que defende e, assim, levando alegria a todos os que estiveram aqui presentes. Terminou o festival, faremos a reunião de avaliação e já vem 2024”, programou Naná.
“Que bom ver tanta gente bonita aqui para essa comemoração. A gente pode ver aqui um panorama da música produzida na Paraíba, essa diversidade de compositores, de estéticas, de linguagens. Isso que é bonito de ver. Fico muito feliz, também, por ver pessoas que competiram nas eliminatórias vindo aqui prestigiar os colegas finalistas”, destacou a presidente da Funesc, Bia Cagliani.
O secretário de Cultura do Estado, Pedro Santos, afirmou que a cultura paraibana vive um dos seus melhores momentos. Ele lembrou, ainda, do concurso público para a Secult, anunciado pelo governador, e a Lei Paulo Gustavo, que prevê um montante de R$ 48,7 milhões para ser administrado pelo Governo do Estado, no setor de Cultura.
O Festival de Música é uma realização do Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Secretaria de Estado da Comunicação Institucional (Secom) e Fundação Espaço Cultural (Funesc), mais apoio da PBGás e Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
A grande final desta 6ª edição aconteceu na Praça do Povo do Espaço Cultural, em João Pessoa. Além das 14 canções finalistas, o público contou com show do sambista Zé Katimba ao lado de seu filho, Zé Inácio e Mirandinha.
O projeto chega à sexta edição e se reafirma como um dos principais eventos de cultura do estado. Ao todo, 157 canções inéditas foram inscritas este ano, mas apenas 14 chegaram até a etapa final. Além das músicas premiadas, também, passaram pelo palco ‘Mas você não veio’ (compositores e intérpretes: Presto do Coco e Filosofia); ‘Coco pro caboco’ (de Beto Tavares e interpretada por ele e Jefferson dos Santos); ‘A Mascarada’ (Severo Ramos); ‘Roda-vida gigante’ (Lucas Gaião); ‘Lampejo’ (Carol Benigno); ‘Sabedoria’ (compositores: Jiddu Bastos, Allmedinha e Yuri Gonzaga / intérprete: Allmedinha); ‘Guardar e Aguardar’ (compositores: Lívio Brandão e Tarcio Teixeira / intérprete: Lívio Brandão); ‘No mei do meu Tiktok’ (compositores: Will, Pedro Haus e Gitana Pimentel / intérprete: Gitana Pimentel); ‘Akaju do norte’ (Clara Potyguara); ‘Erê’ (Cida Ramos).
Jurados – O júri da finalíssima foi formado por Yves Fernandes (RN), produtor musical, programador, técnico de áudio e músico. Está, desde 2014, à frente do Estúdio DoSol onde já gravou, produziu e mixou mais 100 artistas e vários projetos audiovisuais como Festival DoSol, Pôr do Som, DoSol Sessions e Música no Jardim. Também é baterista da banda Camarones Orquestra Guitarrística.
Maithe Bertolini (SP) é produtora e gestora cultural, designer de experiências com foco em festivais e é diretora do Festival Contato (São Carlos/SP). Rico Manzano (SP) é produtor musical, beatmaker e músico paulistano, já gravou diversos nomes como Elza Soares, Nego Bala, MC Soffia, Duda Pimenta entre outros, além de ter produzido trilhas sonoras premiadas para o mercado de música internacional. É fundador do selo Relva Music e atual coordenador artístico e produtor do Estúdio Central (Antigo Estúdio da Red Bull Station em São Paulo – Estúdio ganhador de 4 Grammy Latinos
Transmissões – As eliminatórias, realizadas nos dias 26 e 27 em Cajazeiras, bem como a etapa final, realizada em João Pessoa, foram transmitidas ao vivo pelas Rádios Tabajara FM 105,5 e AM 1.110, e ainda pelo canal da Funes, no YouTube, onde continua disponível.
A TV Assembleia fez também a transmissão ao vivo do evento pelo canal 8.2 (TV aberta para a Grande João Pessoa, Campina Grande, Patos e região), canal 11 na net e 340.2 na Sky, GVT e Claro.
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Fonte: WSCOM